sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

SERÁS UM BOM MINISTRO


A expressão que serve de título para este texto foi tomada das palavras de Paulo, endereçadas a Timóteo, seu filho na fé, I Tm 4;6.
Havia um anelo no coração do apóstolo das gentes no sentido de que Timóteo fosse mais que um simples ministro. Seu desejo era que ele viesse a ser um bom ministro.
O vocábulo ministro descreve vários títulos oficiais de caráter civil ou religioso.
No Brasil os Ministros são pessoas que exercem atividade de alta importância no Poder Executivo, e são ligados diretamente à Presidência da República.
Com muita propriedade, o Smith`s Bible Dictionary declara que no Antigo Testamento essa palavra (ou título) é aplicada a Josué, Ex 24.13, sendo que na maioria das versões ela é traduzida por servidor. Em I Rs 10.5 ela é traduzida por oficiais e se refere a auxiliares de Salomão, que serviam no palácio.
Em II Cr 22.8 os ministros são chamados de príncipes e no Sl 104.4 pode estar se referindo a oficiais de Israel  ou a anjos.
Sacerdotes e levitas do AT são também chamados de ministros: Ed 8.17; Ne 10.36 (sacerdotes que ministram), Is 61.6 (ministros de nosso Deus), Ez 44.11 (ministros no santuário), Jl 1.13 (ministros do altar), etc.
Em II Sm 8.18 lemos que alguns dos filhos de Davi eram ministros. No Salmo 104.4 lemos: Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador.
Voltando-nos para o Novo Testamento, encontramos a declaração de Paulo, de que as autoridades atuam na condição de ministros de Deus, Rm 13.6.
Em algumas versões o assistente da sinagoga ( Lc 4.20) é chamado de ministro.
·        
Chegamos, agora, ao ponto que mais nos interessa: os obreiros de Deus e sua condição de ministros.
O NT enumera as seguintes designações, quando se refere aos Obreiros que exercem efetiva liderança na Casa de Deus::
(1)                     Ministros, I Co 3.5
(2)                     Ministros da Palavra, Lc 1.2.
(3)                     Ministros de Cristo, I Co 4.1; II Co 11.23.
(4)                     Ministros de Deus, II Co 6.4.
(5)                     Ministros de um novo testamento,  Co 3.6.
De acordo com o Easton`s Bible Dictionary, existem duas palavras hebraicas e três gregas, usadas no texto sagrado, as quais são traduzidas por ministro:
(1)                     Meshereth, usada para Josué, os servos de Eliseu, os sacerdotes e levitas, etc.
(2)                     Pelah, que tem a conotação de ministro religioso, Ed 2.55; Ne 7.57, etc.
(3)                     Leitourgos, um administrador público, Rm 13.6. É aplicado a Cristo em Hb 8.2.
(4)                     Hyperetes, alguém que presta serviços a um superior, Lc 4.20; At 13.5..
(5)                     Diakonos, que significa alguém que presta serviços a outro no ministério do Evangelho, I Co 3.5; Ef 6.21; Cl 1.7, etc.
Os escritores do NT usaram exaustivamente o verbo ministrar (também traduzido por servir). Seguem alguns poucos exemplos:
(a)                      Finda a tentação no deserto, os anjos ministraram a Cristo, Mt 4.11.
(b)                     Jesus recomendou aos Seus discípulos que se abstivessem de qualquer forma de grandeza, mas que se servissem (ministrassem) uns aos outros, Mt 20.26; Mc 9.35. 10.43;
(c)                      Jesus não veio para ser ministrado (servido), mas para ministrar (servir), Mt 20.28; Mc 10.45.
(d)                     Se alguém pode ministrar-me (servir-me), então siga-me, Jo 12.26.
(e)                      Eu te levantei para que possas ministrar e ser minha testemunha, At 26.16.
(f)    Eu vou a Jerusalém a fim de ministrar aos santos, Rm 15.25.
O Senhor Jesus revelou a Paulo que Ele próprio estaria concedendo dons e qualificações especiais a alguns dentre os Seus, a fim de exercerem o Ministério.
Esses dons correspondem a cinco ministérios, de acordo com Efésios 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.
Em algumas versões da Bíblia, inclusive em outros idiomas, a expressão anjo da igreja, usada em Ap 2 e 3 é traduzida por ministro da Igreja, referindo-se, portanto, ao pastor.
A Igreja não pode viver sem a ação dos seus ministros. Por sua vez, os ministros precisam ser dedicados à Igreja no exercício de seu ministério.
É permitido aspirar ao ministério, mas não é permitido apoderar-se dele. Há que esperar a confirmação de Deus, a certeza da chamada, a evidência da vocação e o tempo certo.
Paulo tinha consciência de haver sido levantado por Deus para ser um ministro, Ef 3.7. Cl 1.23. O Senhor lhe outorgou 3 dos cinco dons ministeriais, a saber: apóstolo, evangelista e mestre. Ele sabia que não era um profeta, nem um pastor, II Tm 1.11. (Nesse texto, pregador corresponde a evangelista).
Se a pessoa assume uma posição na Igreja que não corresponde ao seu  ministério, jamais produzirá os frutos desejados e esperados.
O pastor tem paciência para ouvir as ovelhas. O evangelista, não. O evangelista prega com ousadia e muita vibração. O pastor é mais calmo e professoral no seu estilo.
O mestre cuida de orientar a Igreja em todo o conselho de Deus, enquanto o evangelista se especializa na mensagem da Redenção e se deixa consumir pelo ardor evangelístico e pela vontade inquebrantável de ver almas salvas.
Evangelistas apreciam estatísticas e amam as multidões. O pastor é capaz de tomar bastante tempo com uma ovelha ferida ou cansada
Nos últimos anos têm aparecido muitos ministros com o dom de avivalistas. Tal nomenclatura não tem embasamento ou apoio escriturístico. Freqüentemente os avivalistas se esquecem de fazer apelos aos pecadores, enquanto tomam todo o seu tempo buscando um derramamento de poder sobre os que já estão dentro do aprisco.
·        
. Um bom ministro é aquele que ministra a graça de Deus aos seus ouvintes, Ef 4.29.
Um bom ministro ausculta as necessidades da Igreja e tem a marca da fidelidade como selo de seu ministério, Ef 6.20. Cl 1.7. Cl  4.7
A principal preocupação de um bom ministro não é ministrar aos desejos da congregação e sim às suas necessidades, Fp 2.25. 4.16.
Se considerarmos a palavra ministro no sentido de quem presta um serviço para Deus e para o Seu povo, os cantores exercem um ministério. E de igual maneira os que contribuem, os que visitam, os que intercedem, etc., etc.
Mas, se usamos a palavra ministro no sentido da liderança e da administração da Casa de Deus os cantores não são ministros.
Os cânticos não dirigem a Igreja. Eles são oferecidos a Deus, na esperança de que Ele os aceite e Se digne de liberar a ação livre do Espírito no culto que se realiza.
Esta é a razão por que os louvores vêm quase sempre em primeiro lugar, ou seja, na parte inicial do culto. Eles abrem o caminho para o que se segue.
No tempo de Josafá eles precediam os que vinham armados para as grandes batalhas.
Os pregadores são a tropa de choque de Cristo, os atiradores de elite de Jeová, os guerreiros do Espírito Santo.
É difícil de entender porque no Brasil os cantores recebem ofertas em média cinco vezes maiores que os pregadores.
A glória do cantor é entoar os hinos que todos conhecem, A glória do pregador é pregar uma mensagem que nunca se ouviu antes,
Deus tem um propósito para a vida de cada pessoa que Ele vocaciona, chama e levanta para o sagrado Ministério.
Paulo chama isto de uma dispensação de Deus e está em plena harmonia com Sua Palavra, Cl 1.25.
Um bom ministro tem a graça de Deus e a capacidade de ajudar, estabelecer, confirmar e consolar os irmãos, I Ts 3.2.
Um bom ministro deve possuir um excelente caráter e ser uma pessoa de quem todos dão bom testemunho, inclusive os infiéis, ou seja, a comunidade onde ele vive, I Tm 3.2,10.
Um bom ministro deve ter costumes de primeira qualidade e em nada deve entristecer o Espírito Santo, Tt 1.7; Ef 4.30.
Um bom ministro jamais deve esquecer seu compromisso e sua obrigação de defender a fé que provém do Evangelho, Fp 1.7.
Um bom ministro deve estar cheio de autoridade e deve estar sempre  consciente daquilo que fala, pois sabe que Deus confirmará suas palavras, como aconteceu com o profeta Elias, I Rs 17.1-16;
Um bom ministro deve ser um exemplo para o rebanho e um motivo de glorificação ao Nome de Deus, Fp 3.17; II Ts 3.9; I Tm 4.12; I Pe 5.3,
Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

APRENDENDO COM OS ERROS DE JONAS



         A despeito de alguns críticos haverem desenvolvido uma forte campanha no século passado tentando considerar inverossímil a história do profeta Jonas, isto jamais significou um problema para o povo de Deus, pois ele acredita fielmente na veracidade da Bíblia.
         Jesus deu testemunho de Jonas, considerando-o um personagem real da História e uma figura de Sua própria morte e ressurreição, Mt 12.39-41; Lc 11.29-32.
         O que devemos fazer, na verdade, é descobrir tudo o que de proveitoso existe para nossas vidas, quando lemos, e principalmente quando estudamos a vida daquele profeta.
         Desta feita, desejo ater-me a um singular aspecto da vida do filho de Amitai: os seus erros, os quais certamente estão registrados nas páginas aurifulgentes das Sagradas Escrituras para nossa edificação.
         Jonas errou. E errou gravemente. Ele já era um profeta quando foi designado por Deus para ir a Nínive, mas estava acostumado a ser usado por Deus somente entre o seu próprio povo. Ele era uma espécie de capelão do Reino, no tempo de Jeroboão I.
         Quando recebeu a missão de proclamar a mensagem de Deus ao povo de Nínive, seu desafeto, Jonas cometeu alguns irreparáveis e graves erros.
1.   Tentou obedecer a Deus à sua maneira.
Todos os fiéis leitores da Bíblia sabem que Deus somente considera obediência aquela que é integral, ou seja, meia obediência significa para Deus desobediência.
O pecado entrou no mundo como efeito de um ato de desobediência, Rm 5.19.
Para Deus, obedecer é melhor do que sacrificar, I Sm 15.22.
Deus ordenou a Jonas que fosse. E ele decidiu ir. Só que decidiu ir para o lugar de sua escolha. E como se deu mal!
Não podemos dispor de um plano B para Deus. Quer Ele indique ou não o lugar para onde devemos ir, tratemos sempre de permitir que Ele mesmo seja o nosso GPS, como aconteceu com Abraão, Gn 12.1-3.
2.   Jonas tentou ocultar-se da presença de Deus,
Tudo indica que Jonas sabia muitas coisas a respeito de Deus, mas ignorava ser Ele onisciente e onipresente. Afirmo isto porque o texto bíblico declara que Jonas tentou fugir de Deus.
Basta ler o Salmo 139 para entender que essa tentativa de fuga seria totalmente desastrosa, como em verdade o foi.
O escritor da carta aos Hebreus declara que todas as coisas estão nuas e patentes diante de Deus, Hb 4.13..
3.   Jonas imaginava que distância e tempo apagam os nossos atos de desobediência
O quarto erro fatal de Jonas foi supor que poderia desobedecer a Deus, mas certamente Ele Se revelaria clemente e, passado algum tempo, tudo voltaria à normalidade.
Nós vivemos no Tempo, mas Deus habita na Eternidade.
Tempo e distância nada significam para Ele. Nosso dever é atentar para todos os detalhes de Suas ordens e cumprir a Sua Palavra com exatidão.
4.   Jonas tentou colocar sua honra acima da honra de Deus.
Nenhuma honra pessoal pode ser colocada acima da de Deus, o Soberano do Universo. Aliás, senhores têm honra, mas servos, não.
Quantas pessoas têm deixado de cumprir o propósito de Deus em sua vida por causa de seus próprios sentimentos, paixões, preferências, desejos e opiniões.
Jonas não simpatizava com os ninivitas, mas Deus queria salvá-los.
Jonas sonhava com a destruição de Nínive, mas Deus planejara um grande Avivamento para aquela metrópole. E Jonas havia sido o instrumento escolhido pelo Eterno.
Todas as vezes que razões e motivos humanos se sobrepõem ao Plano de Deus, o resultado é sempre catastrófico para quem se nega a fazer a vontade de Deus. Melhor que tudo é experimentarmos a perfeita vontade do Senhor, Rm 12.2
É isto que faz a diferença. É aqui que descobrimos como são formados os verdadeiros heróis, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.
Fazer ou não fazer a vontade de Deus, eis a questão. Isto separa Saul de Davi, Abel de Caim, Arão de Moisés, Judas de Paulo, etc., etc.
5.   Jonas não assimilou,  como profeta, a imensa misericórdia de Deus.
Depois que Jonas escapou da morte, recebeu de Deus uma segunda oportunidade e decidiu aproveitá-la.
Sentiu-se muito confortável a principio porque Deus lhe mandou pregar a destruição da Cidade e de seus habitantes. Jonas estava feliz e ansioso por ver chegar o dia D e a hora H. Ele queria testemunhar o ocaso de Nínive, enquanto Deus propusera um alvorecer.
Todos os textos da Torah e dos Salmos que descrevem a excelência e a exuberância da misericórdia de Elohim e que com certeza Jonas havia lido muitas vezes, como bom judeu que era, foram por ele totalmente esquecidos.
Por que razão nós simpatizamos mais com o castigo que com o perdão? Por que preferimos mais a punição que a anistia? Certamente porque, como homens naturais, não nascemos na condição de filhos da misericórdia.
Jonas foi um missionário e ninguém tem o direito de ser um missionário se primeiramente não absorver em seu ser o espírito de misericórdia do Senhor.
Missões não são profetas do Apocalipse. São mensageiros do Gênesis, ou seja, de um iminente novo começo do mover de Deus na História.
Deus está chamando novos Jonas e quer enviá-los às modernas Nínives.
Eles não podem, todavia, cometer os erros do primeiro Jonas.
Que os erros do profeta de ontem sejam uma inspiração para os acertos de hoje. Para a glória de Deus.


GRANDES LIÇÕES DA VIDA DE JONAS
1.   Nenhuma pessoa jamais conseguirá fugir da presença de Deus.
2.   Certas tempestades não são para nos destruir, e sim para nos salvar.
3.   Quando nos afastamos dos planos de Deus, levamos outras pessoas ao sofrimento
4.   Deus sempre tem algum “submarino” de prontidão quando somos lançados ao mar.
5.   A memória do passado não é mais importante que a visão do futuro.
6.   Deus sempre está disposto a nosw conceder uma segunda oportunidade.
7.   Qualquer pessoa pode experimentar uma restauração.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ACHASTE MEL? COME O QUE TE BASTA



                                                        Provérbios 25.16
É imperioso reconhecer que sempre houve excessos no Movimento Pentecostal. Toda obra de Deus é pura, mas quando seres humanos a cultivam ou administram, pode sofrer ranhuras e receber nódoas, por causa da fragilidade humana..
Salomão aconselha as pessoas que se deparam com um bocado de mel a que sejam sóbrias. Que comam apenas o que lhes basta. Que se sirvam apenas do que lhes é suficiente. Para que não tenham que vomitar, pois assim nada se aproveitará do que houvessem comido..
O Movimento Pentecostal, como um agir sobrenatural e efetivo de Deus no seio de Sua Igreja, é um preciosíssimo favo de mel, o verdadeiro mel da Rocha.
Comer demais desse mel induz e conduz qualquer cristão ao fanatismo. O equilíbrio é tão importante quanto a bênção de Deus que o precede. Ambos são inseparáveis.
Desde o falar em línguas em hora imprópria, ao profetizar durante o momento da pregação, existem situações delicadas que precisam ser corrigidas, disciplinadas e administradas.
É sabido que alguns se deixaram dominar pelas emoções e para elas o agira de Deus se tornou uma inutilidade.
Em Sua sabedoria infinita o mesmo Espírito que atua na realização de obras miraculosas também cuida de oferecer sabedoria aos filhos de Deus. A fé não suprime o bom senso. O poder não anula a prudência.
Dito isto, reporto-me agora ao perigo de exorcizarmos a essência, quando apenas deveríamos ajudar a eliminar os excessos.
Se cair na presença de Deus é obra de demônios, quem realmente está com o controle do Rebanho de Cristo?
Se cair na presença de Deus é um teatro de satanás, por que motivo teria Deus permitido que o Inferno presidisse a sessão de inauguração do monumental templo, em Jerusalém? Naquela ocasião os sacerdotes não conseguiram se manter de pé.
Teria sido Daniel ao mesmo tempo um homem mui desejado por Deus e um agente de Satanás? Imaginem uma câmera registrando a postura inadequada do profeta. Quem conhece a Bíblia, sabe a que me refiro.
Se o espetáculo do Dia de Pentecoste houvesse sido filmado, certamente domingo passado (13/11) o mundo teria assistido esse vídeo dito e tido por satânico.
Os repórteres que estão a serviço da Central de Blasfêmias receberam a pejorativa missão de documentar o pouco joio que se imiscuiu no meio do exuberante trigal. Só que ninguém lhes disse que o pecado de cometer escândalos é irmão gêmeo do pecado de torná-los públicos, pois ambos representam uma tentativa de desestabilizar o verdadeiro Reino de Deus.
Deus vai continuar a trabalhar. Ele não se abala jamais. Os fiéis vão continuar a buscar o poder que transforma, a unção que revitaliza, a glória que sustenta e a autoridade que desmascara o Inimigo.
O mais lamentável de tudo, todavia, é que os atiradores não surgiram dos arraiais dos filisteus ou dos amalequitas. Eles estão diuturnamente portando a mesma Bíblia, aparentemente pregando o mesmo Evangelho. Embora sempre isolados, como se os melhores fossem.
Razões ocultas sempre haverá para as guerras entre irmãos. O único problema é que existe um limite para a ação desses guerreiros ao avesso.
Enquanto os projéteis atingirem apenas as ovelhas, haverá tolerância e longanimidade.
No entanto, no dia em que certas ações ultrapassarem a fronteira e penetrarem na zona de blasfêmias contra o Espírito Santo, diz a Escritura que não haverá perdão. Nem neste século, nem no vindouro.
Continuemos a comer mel, mas sejamos vigilantes. Muitas pessoas enfraquecidas praticamente ressuscitaram por haver comido mel.
Outras se sentiam muito fortes e porque abusaram de comer o mel, morreram. E morreram para sempre.
Outras, por sua vez, depois que haverem comido desse mel e haverem vomitado,  recolheram esse vômito e o lançam em fortes jatos contra o povo simples e bom, santo e fiel, que serve ao Senhor de todo o coração.
A Noiva está sendo ultrajada, mas não perdeu sua honra. Nem a bênção daquele que a comprou com Seu precioso sangue.
O Pentecostalismo verdadeiro resistirá a todos os ataques. Ao invés de sucumbir diante do escandaloso arsenal lançado contra ele, dele se servirá para aparar algumas arestas, para unir ainda mais suas lideranças e para se aproximar ainda mais daquele que é General dos generais, Rei dos reis e Senhor dos senhores.
A Ele glória e louvor, pelos séculos dos séculos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O VALOR DE UM SOLDADO



A imensa maioria das nações modernas possui Exército, Marinha e Aeronáutica, além das forças auxiliares.
O núcleo base das unidades militares são os soldados.

Alguns países, como Rússia, China, Estados Unidos e França, gastam uma alta percentagem de seus orçamentos precisamente com seus soldados. Outros, como Suíça e Costa Rica têm despesas bem menores.
Segundo algumas fontes, são estes os maiores efetivos militares: China, 2 270 000 soldados; Estados Unidos, 1 414 000; Índia, 1 298 000; Coréia do Norte, 1 082 000;; Rússia, 988 100 e assim por diante.
O segundo país mais populoso do planeta sempre esteve em guerra com seus vizinhos muçulmanos. Hoje, seu maior rival é o Paquistão. As aguerridas tropas indianas estão entre as mais bem equipadas do Terceiro Mundo. Além de muitos soldados, a Índia tem armas nucleares e mísseis para transportá-las
Na verdade, todas as nações valorizam os seus soldados, visto que eles asseguram a manutenção da ordem, além de cuidarem da defesa nacional. Em algumas nações os soldados são bem pagos, noutras nem tanto, porém todos são valorizados.
Quando acontecem guerras, costumeiramente existem soldados que são capturados pelo exército inimigo. Nesse caso, são longas e difíceis as negociações que os governos empreendem, para tentar reaver os soldados feitos prisioneiros. Existem leis de guerra que determinam como agir em tais circunstâncias, mas nem sempre são amplamente observadas.
Cada nação sabe quanto custam seus soldados.  Trata-se de uma invisível bolsa de valores onde o leilão não possui regras definidas.
A Bíblia se refere exaustivamente a soldados. O apóstolo Paulo a eles se referiu com riqueza de detalhes, especialmente em Efésios 6. Ele estava preso em um cárcere romano e tinha um soldado permanentemente diante de si.
Quanto vale um soldado?
Esta pergunta vem a propósito de notícias veiculadas na Imprensa mundial, hoje, 17/10/2011. Elas nos dão conta de que um soldado israelense, feito prisioneiro, foi trocado por mais de 1.000 prisioneiros palestinos, conforme o texto que transcrevemos a seguir:
Prisioneiro em Gaza há cerca de 2 mil dias, o soldado israelense Gilad Shalid pode recuperar na terça-feira a liberdade em troca de mil presos palestinos, segundo o acordo sem precedentes entre Israel e o movimento islamita Hamas.
A não ser que ocorra alguma surpresa, o sargento de 25 anos - que também tem a nacionalidade francesa - será transferido na manhã de terça-feira da Faixa de Gaza ao Egito, e depois levado imediatamente para Israel.
Será recebido na base aérea de Tel Nof (sul de Israel) pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo ministro da Defesa Ehud Barak e pelo chefe de Estado-Maior, general Benny Gantz. Ali verá seus pais Noam e Aviva pela primeira vez em mais de cinco anos.
O jovem militar será trocado por um primeiro grupo de 477 palestinos - em sua maioria condenados à prisão perpétua -, dos quais 27 são mulheres.
O acordo assinado na terça-feira entre Israel e o Hamas no poder em Gaza, com mediação egípcia, um segundo grupo de 550 detidos palestinos será libertado nos próximos dois meses.
Ao soltar 1.027 prisioneiros, muitos deles com as mãos manchadas de sangue, Israel aceitou pagar um preço proporcionalmente mais alto para recuperar um de seus soldados. Em maio de 1985, o Estado hebreu colocou em liberdade 1.150 palestinos contra três militares.

É impossível perder essa oportunidade, sem chamar a atenção do leitor para o valor de um soldado, dependendo de que lado esteja.
Os cidadãos israelenses não são muitos, mas possuem o melhor serviço militar de inteligência, em todo o mundo. Claro, estou me referindo ao célebre Mossad. Depois do Mossad surgem o FBI (EUA), a Scotland Yard (Reino Unido), etc.
O treinamento dos soldados israelenses está muito acima da média mundial.
A história moderna de Israel está rica de episódios nos quais os soldados israelenses mostraram bravura, inteligência, determinação, capacidade e disciplina incomuns..
Basta lembrar dois notáveis fatos: a tomada do aeroporto e o famoso resgate de Entebe e a Guerra dos 6 Dias. Eles se tornaram clássicos exemplos do valor dos soldados israelenses.
Israel valoriza os seus soldados. Afinal, eles são continuadores de uma história milenar e são herdeiros históricos de Josué, Gideão, Sansão, Davi, Joabe, Jeú, Moshe Dayan, etc., etc.
A ocasião é oportuna para uma pergunta: quanto valem os nossos soldados? Nós os temos valorizado adequada e sabiamente?
Numa época em que os valores estão completamente invertidos, quanto valem os nossos soldados?
A bolsa de valores do mundo está leiloando a preço altíssimo seus falsos heróis. Entre eles recebem superior destaque homicidas, terroristas, atores de peças malévolas e de novelas corruptoras, escritores depravados, apresentadores de TV que estão assassinando moralmente nossas crianças e nossos jovens, etc. A lista é longa e lamentável.
E os nossos soldados, quanto valem?
Quanto vale um poderoso pregador do Evangelho, um incansável missionário, um fiel pastor de almas, um dedicado educador cristão?
Por quanto se trocaria hoje um soldado de Cristo?
Existem soldados feridos e prisioneiros, que merecem nosso cuidado, atenção e solidariedade.
Como gostamos de cantar, vale a pena outra vez e cantar sempre   não deixe um soldado ferido morrer.
Ele vale muito mais do que mil prisioneiros de Satanás.

Nota 1: Até o fim desta semana, estaremos apresentando o nosso site completamente atualizado, com grandes surpresas.
Nota 2: Temos mensagens em DVD absolutamente inéditas. Vá até o site e dê uma olhadinha.

domingo, 25 de setembro de 2011

QUANDO DEUS DIZ: BASTA!




   Todos nós temos ouvido esta palavra desde a mais tenra infancia: basta! chega! para!
    Nós também já falamos isto um sem número de ocasiões: para nossos entes queridos, nossos amigos, nossos subordinados, nossos irmãos, etc., etc.
   Às vezes o homem diz basta! Antes da hora e isto resulta em prejuizos. Por vezes ele diz depois do momento adequado e podem ocorrer tragédias.
   Existem os que nunca aceitam um basta!
   Ouvem-se basta! de policiais diligentes, de governantes austeros, de pastores zelososde pais preocupados, de líderes piedosos, etc., etc.
   A leitura habitual das Escrituras Sagradas nos permite perceber que Deus náo diz basta! com frequencia. Logo, merece ser ouvido quando diz.
   Ele disse basta! nos tempos ante-diluvianos e a humanidade rejeitou o Seu aviso, pelo que se afogou nas águas do juizo inexorável.
   Ele disse basta! para Faraó e o velho monarca ousou ignorar. Em consequencia vieram as pragas e, por ultimo, a destruiçao do exército nacional do Egito, juntamente com o próprio Imperador.
   O rei Acabe abusou da bondade de Deus e se deixou influenciar por sua maligna esposa. Isto durou até o dia em que Deus disse basta! para o casal pecador.
   O currículo de Jezabel é dos mais desanimadores e desastrados. Voltou-se contra Deus, contra seus profetas e contra os simples homens de sua nação.
   Uma circunstancial humilhação de Acabe adiou o seu julgamento, mas como ele realmente não foi transformado, Deus decidiu puni-lo pelos seus muitos crimes e pecados, tais como homiciio, roubo, engano, idolatria e toda forma de maldade. Ele se tornou indesculpavel diante de Deus e Deus disse basta!
   Acabe, no inferno, jamais poderá culpar a Deus por intelorancia ou falta de paciencia. Ele ouviu grandes avisos e recebeu muitas oportunidades. Ele dispôs de um profeta que lhe apontou o caminho da verdade e da restauração. Mas Acabe se comportou como milhões, que acham que Deus jamais dirábasta!
   Deus náo disse basta! aos amorreus no tempo de Abraão porque sua medida não estava ainda cheia. Mas disse no tempo de Josué.
   Os que rejeitam os sucessivos avisos de Deus e não se corrigem, terminarão por ouvir o seu basta!, quando nada mais poderá ser feito. Pilatos recusou ouvir a voz de sua esposa, a quem Deus deu um sonho esclarecedor, mas ele preferiu optar pelo cinismo e isto lhe custou morte e destruição.
   Deus está sendo complacente e magnänimo para com a humanidade e milhões fazem questão de ignorar isto ou de torcer os fatos, imaginando que Deus já náo pune mais os homens, como no passado.
   A Grande Tribulação virá. Os juizos do Apocalipse serão inevitáveis. O Grande Trono Branco acontecerá infalivelmente. Tudo isto virá à tona quando Deus disser outra vez: BASTA!
   Não está muito distante o dia em que o martelo do julgamento de Deus baterá e o julgamento será fápido, forte, pesado, tremendo e assombroso.
   Náo nos esqueçamos: a qualquer dia o Eterno poderá proferir um BASTA!  
aos desmando que estão acontecendo dentro de Sua casa, à exploração que está sendo feita do Seu Sagrado Nome, aos abusos de autoridade que muitos líderes não se cansam de praticar, aos escândalos que estão se tornando um “prato feito” para a mídia insaciável, às pregaçoes heréticas que se estão difundindo como se verdadeiras fossem, etc., etc.
   Seria muito que os homens resolvem dizer basta! Para si mesmos, antes que o Todo-poderoso tivesse que lhes dizer, em alto e bom som. Entáo, será tarde demais uma restauração.
   Enquanto Acabe náo ouve o grande basta!, de Jeová, que tenha ouvidos para ouvir os pequenos basta! de Elias.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

COMPROMETIDOS COM O EVANGELHO



   Desde há muito somos conheciedos como evangélicos, ou seja, como pessoas que crêem no Evangelho, que aceitam o Evangelho, seguem-no, com ele se identificam  e estão comprometidos.
   Evangelho significa o conjunto de boas novas, boas noticias que o Cém tem enviado para a Terra, mediante a Pessoa augusta do Senhor Jesus.
   O Evangelho  não é uma teoria para ser discutida, senão uma mensagem para ser crida, Mc 1.15.
   Quem crê no Evangelho é, pelo Espírito de Deus, compelida a servir a Deus no Evangelho, Rm 1.9; Fp 2.22, e nele trabalhar em favor dos que não o conhecem, Fp 4.3.
   O Evangelho não precisa de intelectuais ou de empresários para fazerem dele uma empresa humana. Precisa, sim, de cooperadores fiéis I Ts 3.2, que o façam expandir-se por todo o mundo, através do ministério da pregação, Mc 16.15.
   A Obra Missionária é a difusão do Evangelho, aqui, ali e além. Ela começa quando as pessoas chegam às outras no Evangelho, II Co 10.14.
   Evangelho não significa um kit de ordenanças, impossíveis de serem execdutadas Ed produtoras de consciências sempre cheias de remorsos, pois ele é o Evangelho  da graça de Deus, At 20.24.
   Evangelho não é a glorificação do homem, não é a deificação da criatura, não faz a apologia do humanismo, pois ele é o  Evangelho da glória de Deus, II Co 4.4.
   O Evangelho se destina aos miseráveis, aos perdidos, aos espiritualmente destruídos, pois é o Evangelho da salvação, Ef 1.15.
   Ele é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (*Rm 1.16), porque não é palavra de homens mortais, senão o Evangelho do Filho de Deus, Rm 1.9;
   O mundo está mergulhado na violência, no ódio e na guerra por ignorar o Evangelho da paz, Ef 6.15.
   De tal maneira Paulo se comprometeu com ele que chegou a denominá-lo de nosso evangelho, II Co 4.3.
   A Igreja não pode esquecer de anunciar aos homens o amor do Evangelho, Mc 8.35; 10.29,
Os pregadores precisam ocupar-se de proclamar as bênçãos do Evangelho, Rm 15.29. Como resultado dessa pregação os ouvintes alcançam a fé do Evangelho, Fp 1.27.
  Essa fé permite que as pessoas deixem o mundo de trevas, de escuridão espiritual inominável e mergulhem, felizes, na luz do Evangelho, II Co 4.4. Na linguagem bíblica mentira é treva, verdade é luz. Daí a necessidade de conduzir os homens para a verdadeira luz que é a verdade do Evangelho, Gl 2.5, 14.
   Que os púlpitos não sejam usados para promover artistas, exaltar personalidades, promover calouros, senão para testemunho e defesa do Evangelho, At 20.24; Fp 1.17.
   Quando todas as esperanças pertinentes ao mundo murcharem, restará a esperança do Evangelho,  I Co 9.23. Que nela – e nele estejamos confirmados, Ef 6.19, sabendo que isto produzirá o proveito do Evangelho, Fp 1.12.
   Assim seja, sempre e sempre, para glória do nome de Cristo, principio e fim do Evangelho, Mc 1.1.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ISRAEL, NAÇÕES UNIDAS, PALESTINOS E BRASIL


   Tem sido uma tradição das Assembléia Gerais da Organização das Nações Unidas que o discurso de abertura seja sempre pronunciado pelo representante da República Federativa do Brasil.
   Este ano (21/09/2011) quem ocupou a tribuna da AGO da ONU foi a Presidente Dilma Roussef.
   Tendo abordado vários itens de interesse mundial ela tomou alguns minutos para defender o imediato reconhecimento do Estado Palestino, a fim de ter direito a uma cadeira no plenário da ONU.
    A Presidente seguiu literalmente a linha diplomática do governo do ex-Presidente Lula. Um de seus últimos atos, no exercício da Presidência, foi precisamente o reconhecimento do Estado Palestino. Aliás, tem sido divulgado que mais de 100 países fizeram o mesmo, até agora.
   “Mesmo que os palestinos tenham aprovada sua solicitação de ingresso como país membro pleno da ONU, esta decisão depende de aprovação no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde cinco países são integrantes permanentes e têm direito a veto: EUA, China, Rússia, França e Reino Unido.       Tudo indica que o governo norte-americano irá vetar a aceitação de um Estado palestino como integrante pleno da ONU sem que ele seja fruto de negociações com Israel.
   É importante lembrar que a resolução 181, aprovada pela ONU em 1947, já previa a criação de um Estado palestino na região, ao lado de Israel. No entanto, os árabes rejeitaram a resolução e iniciaram uma guerra de extermínio contra o Estado judeu. Derrotados no campo de batalha, a liderança palestina e os países árabes tentam agora usar um mecanismo da ONU como ferramenta de pressão política.” (http://www.beth-shalom.com.br/ artigos/ votacao_ onu.html)
   Não é meu propósito neste momento concordar ou discordar da Presidente, ou da sua política governamental e diplomática, senão apenas salientar que o Brasil deve ser cauteloso quando aborda questões atinentes ao Oriente Médio.
   No ano de 1947 o Brasil foi sobremaneira honrado com a oportunidade de ter a Assembléia Geral da ONU presidida pelo eminente e saudoso Ministro Oswaldo Aranha.
   Coube a Aranha, na condição de representante brasileiro, a tarefa de oferecer o voto de desempate no momento crucial da votação para o reconhecimento (ou não) do Estado de Israel. Era o voto de Minerva.
   Em nome de nossa Nação, Oswaldo Aranha votou SIM. O Estado de Israel passou a existir oficialmente, como cumprimento da profecia bíblica, visto ter sido a única nação (Estado) que nasceu em um só dia.
   Israel vive na Palestina desde os tempos de Josué. É sua terra e sua pátria milenarmente. Jamais dela se dissociou, a ponto de perder por completo seus vínculos tradicionais.
   A Bíblia Sagrada declara que Deus assumiu o compromisso, a partir da aliança abraâmica (Gn 12, etc), de abençoar os que abençoarem os judeus e amaldiçoar os que os amaldiçoarem.
   Não é preciso ser fanático ou extremista para defender Israel. Basta acompanhar as Escrituras.
   As pessoas que nasceram neste País e há mais de um século são testemunhas oculares da oscilação de sua história, no que diz respeito a derrotas e vitórias, progresso e crise, os altos e baixos sociológicos, políticos, econômicos, etc., etc.
   Quem se der ao trabalho, consciente e independente, de analisar os fatos, há de convir que nossos melhores dias foram aqueles durante os quais estivemos oficialmente a favor de Israel.
   Embora os dias atuais pareçam (e apenas parecem) ser os mais róseos de nossa História, na verdade a sombra da corrupção, do fetichismo, da imoralidade, da violência, da insegurança, do tráfico e consumo de drogas e de males afins nos cobre de vergonha e humilhação e nos rouba o direito e o privilégio de termos um melhor índice de qualidade de vida.
   Precisamos voltar a ficar do lado de Deus apoiando Israel. Não estou pregando a luta contra outros povos ou ideologias, pois a todos amamos e desejamos evangelizar e ver salvos.
   Estou apenas dizendo que ser contra Israel nunca outorgou status de progresso duradouro, sob a bênção do Eterno Criador. A História dá testemunho disto.
   Como nós, Israel também é Povo de Deus. Eles são o Povo do Pai, como a Igreja é Povo do Filho.
   Que os nossos legisladores cristãos não se deixem corromper pelos cantos de sereia dos mercadejadores de opiniões. Que não mergulhem nas águas turvas da síndrome anti-sionista da mídia, financiada pelos distantes produtores de petróleo.
   Jerusalém pertence aos filhos de Abraão, aos descendentes de Davi, à nação que “Deus escolheu para ser o Seu povo entre as demais nações”.
   Orai pela paz de Jerusalém. Prosperarão os que te amam.
Nota: Recomendo a leitura do livro MITOS e FATOS, que pode ser baixado de http://www.beth-shalom.com.br/downloads /mitos e_fatos.pdf Ele é profundamente esclarecedor.




sábado, 10 de setembro de 2011




Todos nós já vimos uma tabuleta com esta inscrição por sobre um veículo, nas páginas de um jornal, em frente a uma casa ou terreno, etc., etc.
  Desde tempos imemoriais o homem compra e vende, vende e compra.
   Jesus referiu-se ao excesso de negócios que eram realizados no tempo de Noé, numa antevisáo dos últimos dias, os quais certamente já começamos a viver.
   Compra-se e vende-se por toda parte. Em todos os lugares. Por todos os meios. Para todas as pessoas. Em todo o tempo.
   Existem algumas coisas que nunca deveríamos comprar. Outras, que jamais deveríamos vender. Com certeza, temos tristes lembranças em ambas as direções.
   Vizinho ao palácio do rei Acabe, de Samaria, havia um magnífico terreno, que o jizreelita Nabote herdara de seus antepassados e conservava com desvelo.
   A proprieda situava-se contígua ao palácio do rei, que a observava com frequencia. Primeiramente, a observou. Depois, a apreciou. E, finalmente, a cobiçou.
   Certo dia o monarca encontrou-se com Nabote e lhe propös um negócio vantajoso: trocar aquela vinha por uma horta, bem melhor, ou o rei lhe pagaria o preço certo.
   Só que não havia uma placa na frente da vinha – VENDE-SE. O jizreelita ignorou as vantagens reais e foi direto ao assunto: Minha vinha náo está à venda. Afinal de contas, era uma herança e pessoas sábias não vendem sua herança.
   Nabote detetou alguns pontos negativos na proposta do rei Acabe.
   Número um: a lei mosaica proibia o rei de comprar propriedades particulares.
   Número dois: o rei propös trocar uma vinha por uma horta e isso é potencialmente um mau negócio.
   Número trës: o rei compraria por dinheiro e embora náo dissesse por quanto, Nabote sabia que o dinheiro se vai facilmente, enquanto as heranças são permanentes.
  Número quatro: Uma herança que vinha há gerações precisava ser mantida e Nabote certamente pensou em seus filhos e netos, que m ereciam desfrutar daquilo que ele mesmo experimentava.
   Quando o rei declarou a Jezabel que Nabote rejeitara sua proposta a ímpia e temperamental rainha planejou a morte do dono da vinha e levou o rei a dela se apoderar.
   Nabote pagou com sua vida o preço de sua fidelidade. Mas Acabe e Jezabel foram punidos por Deus pela tragédia que causaram. Como se usa dizer há séculos, o crime jamais compensa.
Xxx
   Acabe é um símbolo de Satanás, que náo deseja que os santos filhos de Deus desfrutem a herança que o Pai celestial lhes tem dado.
   As vezes o Inimigo propõe a troca da herança e sempre por algo interior. Ou então oferece bastante dinheiro para adquiri-la.
  As Escrituras Sagradas são nossa primeira herança. Definitivamente náo podemos substitui-la. Ela é nosso leite, nosso pão, nossa espada, nossa lämpada, nosso martelo e nosso espelho.
   Outra grande herança é nossa salvação. Nada pode ocupar o seu lugar. Ela é totalmente inegociável. Ela nos assegura o direito de entrarmos no Céu e lá vivermos eternamente. Ela alterou nossa condi;áo de miseráveis pecadores e nos conferiu o status de príncipes espirituais.
   Nossa herança inclui a fé, o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais e a esperança da volta de Cristo, elementos que náo possuem preço para negociação na Bolsa de (falsos) Valores de Satanás.
   Os ministros de Deus não devem negociar sua chamada, nem sua vocação, nem seu ministério. Muitos o compartilham hoje com atividades contrárias à forma de viver dos eleitos de Deus. Outros repartem o tempo devido ao púlpito sagrado com as cadeiras onde se assentam escribas e fariseus modernos.
   Nabote náo pode morrer. Precisamos vë-lo e të-lo entre nós. Que Acabe se acabe, e Nabote permaneça.
   Nossa vinha tem produtos celestiais que a horta de Acabe não cultiva.
   Toda a fortuna de Acabe náo é suficiente para comprar um metro de terra da nossa fazenda-herança, que é incorruptivel e incontaminavel e não se pode murchar, como afirma a Escritura.
   Povo de Deus, mantenhamo-nos em estado de alerta. Nossa herança não está à venda. Por favor, se alguem encontrar essa placa por aí, ajude a retirá-la.
   Cuidemos de guardar para as futuras gerações o que as que nos precederam nos legaram: a bendita herança do Senhor.