terça-feira, 24 de janeiro de 2012

COMO VENCER A SOLIDÃO


   Onipresença é um dos atributos da Divindade. Isto significa a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
   Antes de se submeter ao processo da Encarnação e nascer do ventre da virgem Maria, o Senhor Jesus abdicou temporariamente do direito de usar esse atributo, a fim de se fazer semelhante aos seus irmãos, Hb 2.17.
   Declarar que Jesus era onipresente, enquanto aqui na Terra equivale a dizer que nós, seus seguidores, também o somos.
   Ele chegou à casa de Marta e Maria no quarto dia após a morte de Lázaro, visto estar em outro lugar..
   No entanto, logo após Sua primeira dia aos Céus após haver ressuscitado, Ele recebeu de volta Sua onipresença, das mãos do Pai (Mt 28.18) e assim continuará por toda a Eternidade.’
   Ele prometeu estar conosco todos os dias, at[e a consuma;ao dos séculos, Mt 28.20.
   O fato do Cristo Ressurreto ser onipresente significa que Ele é Deus e as Escrituras dão testemunho abundante de Sua divindade, I Jo 5.20, Rm 1.3,; Is 9.6, etc.
   A Igreja de Cristo precisa não apenas saber que Cristo é Onipresente, mas também deve torar proveito disto, ou seja, deve cultivar no seu dia-a-dia esse maravilhoso atributo.
   Cristo está presente nos momentos festivos, quer dizer, nas horas de alegria, como nas bodas de Caná, no último dia da festa (Jo 7.37), na casa de Zaqueu, etc., etc. Sua presença assegura momentos de indizível bem-estar e felicidade.
   Ele também está presente quando a enfermidade invade nosso corpo ou nosso lar, Mt 8.17; 14.35; Jo 5.5. Ele é o Médico dos médicos e é especialista em todas as enfermidades. Ele não possui meramente o remédio. Ele é o Remédio Divino para todos os que padecem de dores, moléstias e enfermidades..
   Ele está presente em nossa área de trabalho, a fim de nos manter alegres, estimulados e esperançosos. Ele nos defende de acusações de maus companheiros. Ele nos acompanha desde o sair de casa até o regressar. Mt 14.22-27; Lc 5.5,6.
   A presença de Jesus é garantida em momentos críticos, como em casos de prisão e/ou  perseguição, Jo 20.19; At 11.22-26; At 12.5,6,7,8,10,11; II Co 12.10. Foi Ele quem providenciou a abertura das prisões no cárcere de Filipos.
   Jesus está presente na hora da morte. Quando as lágrimas afloram, devido a perda de um ente querido, Ele é quem primeiro nos assiste e consola. E então nos assegura, uma vez mais, a promessa infalível e a esperança iniludível da ressurreição. Lc 8.50-56; 7.12; Jo 11.38-44.
   Não percamos a visão da onipresença de Cristo. Ele está conosco aqui e agora e conosco estará por toda a eternidade, Sl 23.6.
   O mais importante não é vê-Lo, senão ser visto por Ele.
   Nós nunca estamos fora do alcance de Seus olhos, que são como chama de fogo. Ap 1.14.
   Nunca se sinta sozinho, pois Sua promessa é totalmente verídica e profundamente enfática: Não te deixarei, nem te desampararei. Hb 13.5.
   A onipresença de Cristo é a cura perfeita para a solidão.
   É de todos sabido que a doença que atinge o maior número de pessoas atualmente é a solidão cósmica. Isto significa alguém estar rodeado de centenas de pessoas e sentir-se totalmente desamparado e só.
   Certo escritor declarou que o sentimento da solidão cósmica  procede menos de um tormento subjetivo do que da sensação de abandono deste mundo, de um vazio objetivo, como se o mundo tivesse perdido subitamente todo o brilho para evocar a monotonia essencial de um cemitério.
   A ausência de Cristo na vida de qualquer pessoa produz um vácuo impossível de ser preenchido, a não ser por Ele mesmo.
   A comunhão com Cristo é a doce experiência que gera um sentido novo e único à vida.
   Milhares recusaram essa comunhão ou dela nunca ouviram falar e por issso, no ápice de uma crise existencial, perderam toda a vontade de viver e entraram na rua estreita do suicídio, absolutamente sem retorno.
   Os discípulos no caminho de Emaús fizeram um pedido que tem inspirado poetas e compositores de todos os tempos: Fica conosco, Senhor, porque o dia já declinou.
   Não permita que a lúgubre escuridão que resulta da ausência de Cristo roube de sua vida o prazer de amá-la.
   Se você já pertenceu à Igreja de Cristo e dela se afastou, faça a oração da sunlamita do livro de Cantares: Antes que refresque o dia e fujam as sombras, volta, amado meu”, Ct 2.17.
   Cristo não é limitado. Ele é Onipresente.
   Desfrute de Sua presença agora, mais tarde e para sempre.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ATÉ QUANDO SEREMOS LUZ DO MUNDO?


Duas das mais fascinantes declarações de Jesus quando pronunciou o imortal Sermão da montanha foram estas: “Vós sois a luz do mundo” e “vós sois o sal da terra”, Mt 5.15,16.
É interessante observar que Jesus chamou os Seus discípulos de luz do mundo, mas em outra ocasião Ele declarou ser pessoalmente a luz do mundo, Jo 7.12.
Para que não se cometa erros na interpretação das duas assertivas, Ele esclareceu ser a Luz do mundo enquanto estivesse aqui na Terra.
Ou seja, após o fim do Seu ministério terreno e conseqüentemente Sua ascensão de volta ao Céu, a Igreja assumiria essa posição e essa função.
Todos sabemos que existem vários tipos de luz. As mais conhecidas e/ou populares são:
(a)           Luz cósmica, Gn 1.5;
(b)           Luz solar, Jr 31.36;
(c)            Luz artificial, Mt 25.6 e
(d)           Luz espiritual, Sl 4.8; Is 2.6;II Co 4.4,6.
A partir do primeiro capítulo da Bíblia, Deus esclarece e determina os propósitos básicos da luz, a saber:
(a)           Separação, Gn 1.14; Ex 10.23; Jó 18.6; 38.15.
(b)           Iluminação, Gn 1.15; Fp 2.15;
(c)            Sinalização, Gn 1.14;
(d)           Governo, Gn 1.16.
A Igreja tem compromissos múltiplos a cumprir na condição de luz do mundo. Ele deve manter-se separada do mundo, estabelecendo um limite que não deve ser transposto.
Ela deve fazer brilhar a luz do Evangelho, através da proclamação do Evangelho em suas diferentes dimensões: pessoal, familiar, comunitária, coletiva e mundial; deve sinalizar para o mundo os seus deveres, na condição de voz profética de Deus e, finalmente, deve impor sua autoridade sobre as impiedosas e destruidoras trevas que assolam o mundo.
Ela deve atentar para as características fundamentais da luz espiritual:
(a)           Ela é divina, Sl 47.3; I Jo 1.5. Como luz do mundo, Jesus é SOL, Ml 4.12. Mas, também como luz, a Igreja é LUA, Ct 6.10, ou seja, a luz não lhe é inerente. Ela a recebe do Sol da justiça e a transmite para o mundo;
(b)           Ela é permanente, Jó 18.5; Pv 18.9;
(c)            Ela é outorgada, ou seja, a Igreja é despenseira da Luz divina, I Co 4.2; Sl 118.27. Precisamos ser zelosos, a fim de não deixarmos nossa luz no velador.
(d)           Ela é regeneradora, I Ts 5.5; Ef 6.6. Quando os pecadores se encontram com a LUZ, é-lhes aberta a porta da transformação e da liberdade, , II Co 5.17; Jo 8.36.
A Igreja deve manter-se fiel aos seus compromissos com a LUZ, claramente estabelecidos na Palavra de Deus.
Não devemos compactuar com a escuridão moral e espiritual que tomou conta do mundo, mas manter-nos como o farol de Deus, todos os momentos e sempre.
Eis alguns de nossos compromissos:
(a)           Andar na luz, I Jo 1.7; Jo 11.9;Sl 89.15; Is 2.5;
(b)           Estar na luz, I Jo 2.9;
(c)            Vestir as armas da luz, Rm 13.12.
(d)           Trabalhar na luz, Jo 3.21; etc.
Ultimamente algumas ilustres figuras do meio evangélico parecem estar esquecidas de sua natureza e responsabilidade cristã, de modo que estão se aproximando excessivamente do ambiente de trevas.
Milhares de pessoas estão aplaudindo o fato de alguns segmentos da mídia nacional, antes totalmente contrários ao Evangelho, estarem agora abrindo espaço para cantores evangélicos, etc.
Mas há um grupo fiel que não fechou seus olhos e está conseguindo ver além da cortina. Já houve casos de cantores do Rei se exibirem ao lado de hostes de adoradores de demônios. Num desses casos, a cena foi presenciada por milhares, quase milhões. Foi deprimente saber que os que aplaudiram o hino sagrado tiveram de engolir as canções de Baal, que se lhe seguiram.
Quem pode assegurar que foi um ato evangelístico, evangelizante ou evangelizador?
Quem garante que algumas centenas de miseráveis pecadores se encontraram com Cristo naquela ocasião? Ou minha ótica estaria totalmente fora de foco?
Não estará em desenvolvimento uma perniciosa estratégia de Satanás, visando a confusão e a mistura do Evangelho de luz com o reino das trevas?
Será que nossos cantores realmente estão precisando de levar sua lâmpada para grandes palcos e depois permitirem que se ponha nelas um vinagre de Belial, ao invés do azeite do Espírito?
Já não basta a omissão do nome cristão (ou evangélico)?
Nós falamos a língua portuguesa e em português claro Evangelho é EVANGELHO (e não gospel). Não está sendo orquestrado um disfarce muito sutil, para nele, com ele e através dele começarmos a maquiar, a macular, e depois a perder a nossa identidade?
Seria isto o prelúdio de novos dias de Constantino? Se assim for, algum tempo mais tarde precisaremos de novos luteros.
Que a Luz da Igreja continue a ser luz. Que os pregadores do Evangelho preguem a Palavra. Que os cultos não sejam shows e sim cultos. Que os cantores sejam identificados como cristãos, como evangélicos e como representantes da Igreja do Senhor Jesus Cristo, e não meramente como representantes da música gospel.
Que a Igreja seja luz e não a deixe NEM SE DEIXE  escurecer.
Que ela seja sal e não se deixe apodrecer.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SETENTA ANOS DEPOIS


Ela nasceu em um lar cristão.
Filha de pastor, com vários irmãos pastores, é também mãe de pastores.
Casada com pastor e nora de pastor, tem vivido toda sua vida na presença de Deus, a quem tem servido com dedicação desde tenra idade.
Criada na Escola Bíblica Dominical, desde cedo integrou conjuntos corais, vocais e musicais da Assembléia de Deus na Penha, no Rio de Janeiro. Mais tarde passou a ser membro da Assembléia de Deus em São Cristóvão.
Casou-se no ano de 1959, quando contava apenas 17 anos.
Desde então, já se mudou cerca de 20 vezes, sempre por causa do ministério de seu esposo.
Atuou com fervor e sem descanso em diferentes setores das igrejas por onde passou.  Sobretudo no trato com a área feminina.
A plenitude de suas atividades ocorreu na Assembléia de Deus na Ilha do Governador, também no Rio de Janeiro.
Mãe de seis filhos, foi ela quem lhes ofereceu as grandes oportunidades de uma convivência direta com o Pai Celestial, visto que seu esposo sempre e sempre esteve viajando, apesar do labor pastoral.
Foi missionária por 15 anos nos Estados Unidos.
Apesar da prole numerosa, venceu todos os desafios e, com os filhos ainda pequenos, cursou o curso básico e depois o bacharel em Teologia. Um notável exemplo de dedicação.
Hoje, com 13 netos e 2 bisnetas, já não possui mais o vigor de antes. Embora seu rosto não aparente, verdade me que seu corpo se tem debilitado devido a algumas intensas enfermidades. O preço de uma vida completamente entregue ao Senhor.
No entanto, jamais abandonou o posto de intercessora. Vezes sem conta tem se dedicado a esse labor com muita paixão e não poucas lágrimas.
Hoje, 17 de janeiro de 2012, ela completa – e comemora setenta anos de idade.
Uso este espaço para felicitá-la e para homenageá-la. Ela tem sido uma grande guerreira. Os céus dão testemunho disto. E eu também.
Ela é minha esposa.
Ela é a mãe dos meus filhos.
Ela é a pastora Maura Gomes.
E eu repito aqui o que já lhe disse pessoalmente: PARABENS, QUERIDA ESPOSA. O Senhor continue a ser tua legítima bandeira.
Feliz Aniversário.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

5 SIGNIFICADOS DA CEIA DO SENHOR



                Desde criança fui ensinado a valorizar adequadamente o culto de celebração da Ceia do Senhor Jesus.
                Posso recordar que meu pai mandou fazer meu “primeiro terno”  especialmente para ser usado no dia da Ceia.
                Admiro-me cada vez que observo em certas igrejas a total ausência de piedade, reverência e solenidade nesse ato de especial celebração. A ceia não pode ser celebrada em um ambiente de velocidade. Ela precisa ser tratada com prioridade, elegância e temor.
                Jesus ordenou que celebremos a Ceia até que Ele volte. Essa perenidade confere uma significação muito peculiar para o Corpo de Cristo.
                Diferentemente do que ocorreu com a multiplicação dos pães, praticada coletiva e publicamente, a primeira Ceia foi oficiada em um ambiente absolutamente privado.
                Não deveríamos vulgarizar tanto a Ceia, a ponto de a realizarmos em um culto público, de domingo à noite, por exemplo, quando não se estabelece nitidamente a diferença entre membros da Igreja e inconversos.
                Quando Paulo recomendou a cada um que se examine a si próprio não estava se referindo a cada um pecador, senão a cada um santo.
                Existem várias significações no ato da Ceia do Senhor. Pretendo alinhar cinco, a seguir.
                Em primeiro lugar, observe-se o significado histórico.
                A Ceia do Senhor assinala o fim dos sacrifícios imperfeitos do Antigo Testamento. Não mais touros, bodes, carneiros, novilhos ou pombas, etc., pois o Cordeiro de Deus havia chegado e estava pronto para o Grande Sacrifício.
                Ela também indica o fim da celebração da Páscoa. A Primeira Ceia aconteceu logo após a Última Páscoa.
                A Igreja, ao contrário de Israel, não tem compromissos com a Páscoa. Para nós, redimidos pelo sangue do Cordeiro, Cristo é nossa Páscoa, como escreveu Paulo aos coríntios.
                É fácil perceber que existe uma tentativa de reeditar a Páscoa na Igreja, a partir das comemorações  da páscoa mundana, sem identidade bíblico e sem conteúdo espiritual.
                Alguma reação séria e efetiva precisa ser oferecida.
A Ceia se identifica com uma aliança absolutamente nova. Assim como a Igreja não é a mera continuação de Israel, a Ceia não é um mero e ocasional desdobramento da Páscoa.
Páscoa é Páscoa e Ceia é Ceia.
A Páscoa recorda Moisés. A Ceia lembra Cristo. Moisés era um tipo. Cristo é o Antítipo, cheio de graça e de verdade.
O sentido histórico da Ceia nos permite entender que o derramamento do sangue de Cristo foi o centro de Seu ministério e é o alicerce de nossa fé no Plano Redentor de Deus.
Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado, Hb 9.22.
Em segundo lugar, menciono o aspecto profético da Ceia do Senhor.
A Ceia levanta o véu que encobre muitas profecias e fatos proféticos alinhados ao longo do Antigo Testamento.
Por exemplo, o encontro de Abraão com Melquisedeque. A Bíblia declara que Abraão entregou o dízimo a Melquisedeque  e este, por sua vez, ofereceu a Abraão pão e vinho.
É a primeira vez que esses dois elementos aparecem juntos no texto canônico e apontam para aquela noite em que Jesus entregou pão e vinho aos Seus discípulos, já inseridos no contexto da Ceia.
A Ceia retrata o cumprimento da sublime e imortal profecia de Isaias 53. O Cordeiro se deixou imolar pelos pecadores e seus sofrimentos abriram para nós as portas da salvação, da felicidade e do bem-estar.
A Ceia aponta para o cumprimento literal da mensagem do último  e grande profeta da Antiga Dispensação, João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, Jo 1.29.
Durante séculos Deus contemplou as ofertas e os sacrifícios dos cordeiros do homem. Na Cruz Ele viu o Seu próprio Cordeiro morrendo por nós e assegurando-nos uma perfeita e eterna salvação, I Pe 1.18,19; Hb 5.9.
A Ceia une Gênesis ao Apocalipse. Naquele aparece a promessa do proto-Evangelho (3.15). Neste, a multidão de salvos aparece dando graças pelo sangue derramado em seu favor (Ap 5.9-11).
Em terceiro lugar, a Ceia possui um significado escatológico.
Ela aponta para a iminente volta do Senhor Jesus. Ao mesmo tempo em que recorda o passado da Cruz ela nos deixa antever o encontro sublime com o Noivo.
Paulo escreveu aos coríntios: “até que Ele venha”, I Co 11.
A Igreja vive um presente de vitória porque tem um passado de libertação e um futuro de glória.
Jesus falou de beber de novo no Reino do Pai. O ato de participar da Ceia do Senhor revitaliza nossa esperança na Segunda Vinda do Amado. Recompõe os elementos que constituem nossa expectativa e anulam eventuais ataques do Inimigo, os quais tentam nos desmotivar no prosseguimento da carreira cristã.
Em quarto lugar, existe um significado eterno na Ceia do Senhor.
O pão e o vinho são elementos terrenos, mas o que eles representam é algo celestial e duradouro.
A Ceia aponta para a eternidade do sangue de Jesus que é divino, perfeito, imaculado, santo, precioso e totalmente aceito como moeda de compra da nossa libertação e resgate da nossa alma.
A Ceia nos declara a eternidade do sacrifício do Filho de Deus, um  sacrifício irrepetível, feito com a participação do Espírito Santo (Hb 9.14) e totalmente convalidado nas mansões celestiais.
A eternidade desse sacrifício envolve e inclui a eternidade de nossa justificação, Rm 5.1.; 5.9.
A Ceia nos informa que a redenção é eterna e será desfrutada por uma Igreja que recebeu o dom da vida eterna, através de Cristo, Rm 6.23; Jo 3.15,16.
A celebração da Ceia não será eterna, mos o que a motivo possui a eternidade: a Pessoa de Jesus, o sacrifício de Jesus e a salvação oferecida por Jesus.
Finalmente, em quinto e último lugar, não esqueçamos o significado prático da Ceia do Senhor.
Diante da Mesa do Senhor terminam nossas diferenças e o Senhor promove o relevante milagre de nossa unidade em Cristo.
Diante da Mesa do Senhor somos renovados: em nossa fé, em nossa esperança e em nosso amor, I Co 13.13.
Muitas vezes temos chegado à Casa de Deus dominados por algum tipo de exaustão, desmotivados, cansados e enfraquecidos. À medida que a Ceia acontece, um sopro renovador invade nosso espírito, domina nossa alma e se espalha até pelo nosso corpo.
Este é o refrigério de Deus para nossas vidas. Esta é a terapia do Noivo para com a Sua querida noiva.
Diante da Mesa do Senhor nos sentimos UM só, em Cristo. Nosso amor cresce, nossa fraternidade se dilata, nossa comunhão se enobrece e se agiganta.
Diante da Mesa do Senhor saímos fortalecidos, ou seja, com uma nova disposição nova para continuarmos a viagem, para permanecermos no combate, para multiplicarmos a nossa devoção a Quem nos amou e por Seu sangue nos lavou de nossos pecados, Ap 1.5.
Graças a Deus pela Ceia do Senhor. 
E milhões de vezes mais, graças a Deus pelo Senhor da Ceia.
A Ele glória no tempo e na eternidade.
No dia da Ceia e em todos os demais, recordemos sempre que a vitória é nossa pelo sangue de Jesus.
Nota: Lembro aos meus nobres leitores que de 4 a 6 de maio próximo estarei promovendo o PRIMEIRO SEMINÁRIO NACIONAL PARA PREGADEORES DO EVANGELHO, em Indaiatuba, SP. Informações através do site: www.gezielgomes.com  e/ou do endereço eletrônico: erissonedmilson@gmail.com


sábado, 7 de janeiro de 2012

Mensagem para minha nora Lucimar, em virtude do falecimento de seu querido pai ANOEL.....


MUI QUERIDA LUCIMAR
Sentes hoje a dor que senti alguns anos atrás.
Sabes hoje o que eu soube ontem:
Que um pai não tem substituto.
Choras agora como eu chorei antes.
Por causa da minha, imagino agora o que a tua entristecida mãe
sentirá nos próximos dias, meses e anos.
As lágrimas da perda do amigo maior e melhor, dentre os mortais.
Mas, também sei que tu e ela acolhem a esperança que minha mãe e eu nutrimos naquele dia triste e nutriremos até aquela alvorada alegre, no grande Dia da Ressurreição.
Ter um pai é possuir alguém que guarda para nós a caixa de segredos de nossa longa jornada: desde o dia do nascimento até o ocaso do sol da vida terrena.
Não fosse a certeza de um reencontro amanhã,
Não haveria consolo para a tristeza de hoje.
Ele partiu em um dia que para ele foi um duplo sábado (shabath, descanso)
O descanso da semana e o descanso da vida.
Um sábado sem domingo terreno.
E simultaneamente um sábado que durará
para sempre.
Que o consolo de Deus encha o teu coração e o do meu filho Jadhiel o suficiente para ser superado este momento único.
PREZADA NORA
Nós, os que ficamos, ainda sofreremos as atribulações que permeiam o mundo do lado de cá,
Ele, que partiu, já se integrou ao Paraíso,
antecâmara da eternidade,
sala de espera do Palácio real,
lugar de delícias infinitas.
Nenhum filho sabe a distância que separa duas mortes: a do pai amado e a sua, mas por causa da confiança que há em Cristo,
O coração suspende o soluço da dor
Para entoar um canto de esperança, que somente os salvos são capazes de expressar, entre um soluço e outro:
Pai Anoel, estaremos juntos...
...quando AMANHECER.