Tem
sido uma tradição das Assembléia Gerais da Organização das Nações Unidas que o
discurso de abertura seja sempre pronunciado pelo representante da República Federativa
do Brasil.
Este ano (21/09/2011) quem ocupou a tribuna
da AGO da ONU foi a Presidente Dilma Roussef.
Tendo abordado vários itens de interesse
mundial ela tomou alguns minutos para defender o imediato reconhecimento do
Estado Palestino, a fim de ter direito a uma cadeira no plenário da ONU.
A Presidente seguiu literalmente a linha
diplomática do governo do ex-Presidente Lula. Um de seus últimos atos, no
exercício da Presidência, foi precisamente o reconhecimento do Estado
Palestino. Aliás, tem sido divulgado que mais de 100 países fizeram o mesmo,
até agora.
“Mesmo que os
palestinos tenham aprovada sua solicitação de ingresso como país membro pleno
da ONU, esta decisão depende de aprovação no Conselho de Segurança das Nações
Unidas, onde cinco países são integrantes permanentes e têm direito a veto:
EUA, China, Rússia, França e Reino Unido. Tudo indica que o governo norte-americano
irá vetar a aceitação de um Estado palestino como integrante pleno da ONU sem
que ele seja fruto de negociações com Israel.É importante lembrar que a resolução 181, aprovada pela ONU em 1947, já previa a criação de um Estado palestino na região, ao lado de Israel. No entanto, os árabes rejeitaram a resolução e iniciaram uma guerra de extermínio contra o Estado judeu. Derrotados no campo de batalha, a liderança palestina e os países árabes tentam agora usar um mecanismo da ONU como ferramenta de pressão política.” (http://www.beth-shalom.com.br/ artigos/ votacao_ onu.html)
Não é meu propósito neste momento concordar
ou discordar da Presidente, ou da sua política governamental e diplomática,
senão apenas salientar que o Brasil deve ser cauteloso quando aborda questões
atinentes ao Oriente Médio.
No ano de 1947 o Brasil foi sobremaneira
honrado com a oportunidade de ter a Assembléia Geral da ONU presidida pelo
eminente e saudoso Ministro Oswaldo Aranha.
Coube a Aranha, na condição de representante
brasileiro, a tarefa de oferecer o voto de desempate no momento crucial da
votação para o reconhecimento (ou não) do Estado de Israel. Era o voto de
Minerva.
Em nome de nossa Nação, Oswaldo Aranha votou
SIM. O Estado de Israel passou a existir oficialmente, como cumprimento da
profecia bíblica, visto ter sido a única nação (Estado) que nasceu em um só
dia.
Israel vive na Palestina desde os tempos de
Josué. É sua terra e sua pátria milenarmente. Jamais dela se dissociou, a ponto
de perder por completo seus vínculos tradicionais.
A Bíblia Sagrada declara que Deus assumiu o
compromisso, a partir da aliança abraâmica (Gn 12, etc), de abençoar os que
abençoarem os judeus e amaldiçoar os que os amaldiçoarem.
Não é preciso ser fanático ou extremista para
defender Israel. Basta acompanhar as Escrituras.
As pessoas que nasceram neste País e há mais
de um século são testemunhas oculares da oscilação de sua história, no que diz
respeito a derrotas e vitórias, progresso e crise, os altos e baixos
sociológicos, políticos, econômicos, etc., etc.
Quem se der ao trabalho, consciente e
independente, de analisar os fatos, há de convir que nossos melhores dias foram
aqueles durante os quais estivemos oficialmente a favor de Israel.
Embora os dias atuais pareçam (e apenas
parecem) ser os mais róseos de nossa História, na verdade a sombra da
corrupção, do fetichismo, da imoralidade, da violência, da insegurança, do
tráfico e consumo de drogas e de males afins nos cobre de vergonha e humilhação
e nos rouba o direito e o privilégio de termos um melhor índice de qualidade de
vida.
Precisamos voltar a ficar do lado de Deus
apoiando Israel. Não estou pregando a luta contra outros povos ou ideologias,
pois a todos amamos e desejamos evangelizar e ver salvos.
Estou apenas dizendo que ser contra Israel
nunca outorgou status de progresso duradouro,
sob a bênção do Eterno Criador. A História dá testemunho disto.
Como nós, Israel também é Povo de Deus. Eles
são o Povo do Pai, como a Igreja é Povo do Filho.
Que os nossos legisladores cristãos não se
deixem corromper pelos cantos de sereia dos mercadejadores de opiniões. Que não
mergulhem nas águas turvas da síndrome anti-sionista da mídia, financiada pelos
distantes produtores de petróleo.
Jerusalém pertence aos filhos de Abraão, aos
descendentes de Davi, à nação que “Deus escolheu para ser o Seu povo entre as
demais nações”.
Orai pela paz de Jerusalém. Prosperarão os que te amam.
Nota:
Recomendo a leitura do livro MITOS e FATOS, que pode ser baixado de http://www.beth-shalom.com.br/downloads
/mitos e_fatos.pdf Ele é profundamente esclarecedor.
6 comentários:
Concordo com essa materia, so nao concordo com o imperalismo americano que fomenta a cultura da morte e da guerra com invasoes. O E.U.A. pagavam teologos para dizer que o anti-cristo nasceria na Uniao Sovietica. Depois pagaram para dizer que nasceria na Europa, como a Europa esta falindo, o Brasil que se cuide, pois se nao se submeter aos caprichos deles sera o proximo receptor do anti-cristo. O Brasil e o unico Pais que interage com todos os paises, esta de parabens, o evangelho de Jesus e o evangelhoda paz e ele pode suscitar filhos ate das pedras.
Nobre pastor Geziel Gomes, a postagem é pertinente e apropriada, especialmente quando trata da dura realidade que o Brasil vivencia no campo sócio-econômico. Embora nossa "terra tem palmeiras onde canta o sabiá...", a corrupção e os corruptores já não deixam as palmeiras abrigar os sabiás, para cantarem o canto da liberdade, da paz, da justiça social, da sobriedade, do equilíbrio, da moral, da ordem e da justiça...Infelizmente, o que se veicula na mídia não são os versos do poeta, mas as tragédias, misérias e mazelas patrocinadas pela irresponsabilidade de políticos e governos imersos na lama da locupletação. E o que mais diria?! Contra fatos não há argumentos!
Finalizando, o voto de Minerva de Aranha tirou, sem sombra de dúvidas o Brasil "do apagão" no cenário mundial. Mas temo que outra "Aranha" envene os trouxas, ingênuos, incautos, néscios e ignorantes a concordarem com o que, hermeneuticamente errado, traga prejuízos que inibam o crescimento do Brasil. O Brasil melhor depende de uma única coisa: ORAI PELA PAZ DE ISRAEL!
Querido colega, cumprimento-o com a paz do Senhor. Ao ler seu artigo, notei que como muitos o amado fez a declaração que Osvaldo Aranha decidiu pela criação do Estado de Israel o que eu concordo, mas não pelo voto minerva uma vez que não houve empate na votação sendo que foram 33 votos a favor, 13 contrários, 10 abstenções e uma ausência. Osvaldo aranha adiou a seção para ganhar tempo, mas não desempatou o pleito. Favor me ajude, pois tenho procurado e não tenho encontrado essa resposta pra voto de minerva. Obrigado Pastor Clébio Xavier. (prclebioxavier@oi.com.br)
Segue abaixo resultado da votação da ONU de 29 de novembro 1947.
A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
A criação do Estado de Israel
A ideia de criação de um Estado judaico vem já do séc. XIX do movimento sionista e foi apresentada pela primeira vez por Theodor Herzl no Congresso Sionista de Basileia
O Problema da criação de um estado judaico na Palestina foi apresentado à ONU pela Grã-Bretanha que administrava a região desde o fim da I Guerra Mundial. Os árabes consideravam ser aquela a sua pátria de há séculos e não admitiam dividir o seu território com os judeus.
A ONU elaborou um projecto que previa a criação de dois Estados, um palestiniano e outro judaico, estipulava fronteiras, criava regras para o período de transição e pretendia que surgisse ali uma comunidade económica entre os dois novos países.
O Projecto foi aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas por 33 votos a favor (Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslováquia, Costa Rica, Dinamarca, EUA, Equador, Filipinas, França, Guatemala, Haiti, Holanda, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Polónia, República Dominicana, Suécia, Ucrânia, União Sul Africana, URSS, Uruguai e Venezuela) e 13 contra (Afeganistão, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Arábia Saudita, Síria, Turquia e Iémen ) e 10 abstenções (Argentina, Chile, China, Salvador, Etiópia, Honduras, Jugoslávia, México e Reino Unido).
Pode-se ver que na votação os países mais directamente interessados, ou votaram contra (caso dos países muçulmanos ), ou abstiveram-se (caso do Reino Unido ).
Os representantes árabes quando souberam os resultados abandonaram a sala de sessões como sinal de protesto. No dia seguinte distribuíram uma declaração que dizia: "....que tinham repetidamente afirmado que a assembleia Geral ou qualquer outro órgão das Nações Unidas tivesse qualquer direito a decretar a partilha da Palestina. Consideram que a resolução adoptada por maioria na Assembleia excedia o mandato atribuído aos membros das Nações Unidas pela Carta, que era a única fonte válida de qualquer autoridade que eles pudessem ter. Declaram solenemente a sua convicção de que o voto a respeito da Palestina foi dado sob grande pressão."
Terminam dizendo:
"Nós, sinceramente, cremos firmemente que a consciência do mundo não tolerará as terríveis consequências que inevitavelmente se seguirão, se nada se fizer para remediar a injustiça sem igual que foi feita aos árabes. É digno de atenção que aqueles que não apoiaram esta fantástica resolução incluem todas as nações do Oriente que estão directamente ligadas a este assunto e cujo número sobe a mais de mil milhões de pessoas. Nós confiamos que através da firmeza do povo árabe e pela crença em Deus e na justiça da nossa causa, o nosso direito prevalecerá."
A 14 de Maio de 1948 estavam reunidos os membros do parlamento provisório sionista para decidirem quanto ao futuro do Estado de Israel. Nesse dia, às 24 horas terminaria o mandato Britânico na Palestina.
Querido colega, cumprimento-o com a paz do Senhor. Ao ler seu artigo, notei que como muitos o amado fez a declaração que Osvaldo Aranha decidiu pela criação do Estado de Israel o que eu concordo, mas não pelo voto minerva uma vez que não houve empate na votação sendo que foram 33 votos a favor, 13 contrários, 10 abstenções e uma ausência. Osvaldo aranha adiou a seção para ganhar tempo, mas não desempatou o pleito. Favor me ajude, pois tenho procurado e não tenho encontrado essa resposta pra voto de minerva. Obrigado Pastor Clébio Xavier. (prclebioxavier@oi.com.br)
Segue abaixo resultado da votação da ONU de 29 de novembro 1947.
A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
A criação do Estado de Israel
A ideia de criação de um Estado judaico vem já do séc. XIX do movimento sionista e foi apresentada pela primeira vez por Theodor Herzl no Congresso Sionista de Basileia
O Problema da criação de um estado judaico na Palestina foi apresentado à ONU pela Grã-Bretanha que administrava a região desde o fim da I Guerra Mundial. Os árabes consideravam ser aquela a sua pátria de há séculos e não admitiam dividir o seu território com os judeus.
A ONU elaborou um projecto que previa a criação de dois Estados, um palestiniano e outro judaico, estipulava fronteiras, criava regras para o período de transição e pretendia que surgisse ali uma comunidade económica entre os dois novos países.
O Projecto foi aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas por 33 votos a favor (Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslováquia, Costa Rica, Dinamarca, EUA, Equador, Filipinas, França, Guatemala, Haiti, Holanda, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Polónia, República Dominicana, Suécia, Ucrânia, União Sul Africana, URSS, Uruguai e Venezuela) e 13 contra (Afeganistão, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Arábia Saudita, Síria, Turquia e Iémen ) e 10 abstenções (Argentina, Chile, China, Salvador, Etiópia, Honduras, Jugoslávia, México e Reino Unido).
Pode-se ver que na votação os países mais directamente interessados, ou votaram contra (caso dos países muçulmanos ), ou abstiveram-se (caso do Reino Unido ).
Os representantes árabes quando souberam os resultados abandonaram a sala de sessões como sinal de protesto. No dia seguinte distribuíram uma declaração que dizia: "....que tinham repetidamente afirmado que a assembleia Geral ou qualquer outro órgão das Nações Unidas tivesse qualquer direito a decretar a partilha da Palestina. Consideram que a resolução adoptada por maioria na Assembleia excedia o mandato atribuído aos membros das Nações Unidas pela Carta, que era a única fonte válida de qualquer autoridade que eles pudessem ter. Declaram solenemente a sua convicção de que o voto a respeito da Palestina foi dado sob grande pressão."
Terminam dizendo:
"Nós, sinceramente, cremos firmemente que a consciência do mundo não tolerará as terríveis consequências que inevitavelmente se seguirão, se nada se fizer para remediar a injustiça sem igual que foi feita aos árabes. É digno de atenção que aqueles que não apoiaram esta fantástica resolução incluem todas as nações do Oriente que estão directamente ligadas a este assunto e cujo número sobe a mais de mil milhões de pessoas. Nós confiamos que através da firmeza do povo árabe e pela crença em Deus e na justiça da nossa causa, o nosso direito prevalecerá."
A 14 de Maio de 1948 estavam reunidos os membros do parlamento provisório sionista para decidirem quanto ao futuro do Estado de Israel. Nesse dia, às 24 horas terminaria o mandato Britânico na Palestina.
Realmente não houve voto minerva e sim um grande empenho para que a votação fosse adiada, para ganhar tempo e convencer aos países que se absteram de votar a votar a favor da criação do estado de Israel.
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