domingo, 25 de setembro de 2011

QUANDO DEUS DIZ: BASTA!




   Todos nós temos ouvido esta palavra desde a mais tenra infancia: basta! chega! para!
    Nós também já falamos isto um sem número de ocasiões: para nossos entes queridos, nossos amigos, nossos subordinados, nossos irmãos, etc., etc.
   Às vezes o homem diz basta! Antes da hora e isto resulta em prejuizos. Por vezes ele diz depois do momento adequado e podem ocorrer tragédias.
   Existem os que nunca aceitam um basta!
   Ouvem-se basta! de policiais diligentes, de governantes austeros, de pastores zelososde pais preocupados, de líderes piedosos, etc., etc.
   A leitura habitual das Escrituras Sagradas nos permite perceber que Deus náo diz basta! com frequencia. Logo, merece ser ouvido quando diz.
   Ele disse basta! nos tempos ante-diluvianos e a humanidade rejeitou o Seu aviso, pelo que se afogou nas águas do juizo inexorável.
   Ele disse basta! para Faraó e o velho monarca ousou ignorar. Em consequencia vieram as pragas e, por ultimo, a destruiçao do exército nacional do Egito, juntamente com o próprio Imperador.
   O rei Acabe abusou da bondade de Deus e se deixou influenciar por sua maligna esposa. Isto durou até o dia em que Deus disse basta! para o casal pecador.
   O currículo de Jezabel é dos mais desanimadores e desastrados. Voltou-se contra Deus, contra seus profetas e contra os simples homens de sua nação.
   Uma circunstancial humilhação de Acabe adiou o seu julgamento, mas como ele realmente não foi transformado, Deus decidiu puni-lo pelos seus muitos crimes e pecados, tais como homiciio, roubo, engano, idolatria e toda forma de maldade. Ele se tornou indesculpavel diante de Deus e Deus disse basta!
   Acabe, no inferno, jamais poderá culpar a Deus por intelorancia ou falta de paciencia. Ele ouviu grandes avisos e recebeu muitas oportunidades. Ele dispôs de um profeta que lhe apontou o caminho da verdade e da restauração. Mas Acabe se comportou como milhões, que acham que Deus jamais dirábasta!
   Deus náo disse basta! aos amorreus no tempo de Abraão porque sua medida não estava ainda cheia. Mas disse no tempo de Josué.
   Os que rejeitam os sucessivos avisos de Deus e não se corrigem, terminarão por ouvir o seu basta!, quando nada mais poderá ser feito. Pilatos recusou ouvir a voz de sua esposa, a quem Deus deu um sonho esclarecedor, mas ele preferiu optar pelo cinismo e isto lhe custou morte e destruição.
   Deus está sendo complacente e magnänimo para com a humanidade e milhões fazem questão de ignorar isto ou de torcer os fatos, imaginando que Deus já náo pune mais os homens, como no passado.
   A Grande Tribulação virá. Os juizos do Apocalipse serão inevitáveis. O Grande Trono Branco acontecerá infalivelmente. Tudo isto virá à tona quando Deus disser outra vez: BASTA!
   Não está muito distante o dia em que o martelo do julgamento de Deus baterá e o julgamento será fápido, forte, pesado, tremendo e assombroso.
   Náo nos esqueçamos: a qualquer dia o Eterno poderá proferir um BASTA!  
aos desmando que estão acontecendo dentro de Sua casa, à exploração que está sendo feita do Seu Sagrado Nome, aos abusos de autoridade que muitos líderes não se cansam de praticar, aos escândalos que estão se tornando um “prato feito” para a mídia insaciável, às pregaçoes heréticas que se estão difundindo como se verdadeiras fossem, etc., etc.
   Seria muito que os homens resolvem dizer basta! Para si mesmos, antes que o Todo-poderoso tivesse que lhes dizer, em alto e bom som. Entáo, será tarde demais uma restauração.
   Enquanto Acabe náo ouve o grande basta!, de Jeová, que tenha ouvidos para ouvir os pequenos basta! de Elias.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

COMPROMETIDOS COM O EVANGELHO



   Desde há muito somos conheciedos como evangélicos, ou seja, como pessoas que crêem no Evangelho, que aceitam o Evangelho, seguem-no, com ele se identificam  e estão comprometidos.
   Evangelho significa o conjunto de boas novas, boas noticias que o Cém tem enviado para a Terra, mediante a Pessoa augusta do Senhor Jesus.
   O Evangelho  não é uma teoria para ser discutida, senão uma mensagem para ser crida, Mc 1.15.
   Quem crê no Evangelho é, pelo Espírito de Deus, compelida a servir a Deus no Evangelho, Rm 1.9; Fp 2.22, e nele trabalhar em favor dos que não o conhecem, Fp 4.3.
   O Evangelho não precisa de intelectuais ou de empresários para fazerem dele uma empresa humana. Precisa, sim, de cooperadores fiéis I Ts 3.2, que o façam expandir-se por todo o mundo, através do ministério da pregação, Mc 16.15.
   A Obra Missionária é a difusão do Evangelho, aqui, ali e além. Ela começa quando as pessoas chegam às outras no Evangelho, II Co 10.14.
   Evangelho não significa um kit de ordenanças, impossíveis de serem execdutadas Ed produtoras de consciências sempre cheias de remorsos, pois ele é o Evangelho  da graça de Deus, At 20.24.
   Evangelho não é a glorificação do homem, não é a deificação da criatura, não faz a apologia do humanismo, pois ele é o  Evangelho da glória de Deus, II Co 4.4.
   O Evangelho se destina aos miseráveis, aos perdidos, aos espiritualmente destruídos, pois é o Evangelho da salvação, Ef 1.15.
   Ele é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (*Rm 1.16), porque não é palavra de homens mortais, senão o Evangelho do Filho de Deus, Rm 1.9;
   O mundo está mergulhado na violência, no ódio e na guerra por ignorar o Evangelho da paz, Ef 6.15.
   De tal maneira Paulo se comprometeu com ele que chegou a denominá-lo de nosso evangelho, II Co 4.3.
   A Igreja não pode esquecer de anunciar aos homens o amor do Evangelho, Mc 8.35; 10.29,
Os pregadores precisam ocupar-se de proclamar as bênçãos do Evangelho, Rm 15.29. Como resultado dessa pregação os ouvintes alcançam a fé do Evangelho, Fp 1.27.
  Essa fé permite que as pessoas deixem o mundo de trevas, de escuridão espiritual inominável e mergulhem, felizes, na luz do Evangelho, II Co 4.4. Na linguagem bíblica mentira é treva, verdade é luz. Daí a necessidade de conduzir os homens para a verdadeira luz que é a verdade do Evangelho, Gl 2.5, 14.
   Que os púlpitos não sejam usados para promover artistas, exaltar personalidades, promover calouros, senão para testemunho e defesa do Evangelho, At 20.24; Fp 1.17.
   Quando todas as esperanças pertinentes ao mundo murcharem, restará a esperança do Evangelho,  I Co 9.23. Que nela – e nele estejamos confirmados, Ef 6.19, sabendo que isto produzirá o proveito do Evangelho, Fp 1.12.
   Assim seja, sempre e sempre, para glória do nome de Cristo, principio e fim do Evangelho, Mc 1.1.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ISRAEL, NAÇÕES UNIDAS, PALESTINOS E BRASIL


   Tem sido uma tradição das Assembléia Gerais da Organização das Nações Unidas que o discurso de abertura seja sempre pronunciado pelo representante da República Federativa do Brasil.
   Este ano (21/09/2011) quem ocupou a tribuna da AGO da ONU foi a Presidente Dilma Roussef.
   Tendo abordado vários itens de interesse mundial ela tomou alguns minutos para defender o imediato reconhecimento do Estado Palestino, a fim de ter direito a uma cadeira no plenário da ONU.
    A Presidente seguiu literalmente a linha diplomática do governo do ex-Presidente Lula. Um de seus últimos atos, no exercício da Presidência, foi precisamente o reconhecimento do Estado Palestino. Aliás, tem sido divulgado que mais de 100 países fizeram o mesmo, até agora.
   “Mesmo que os palestinos tenham aprovada sua solicitação de ingresso como país membro pleno da ONU, esta decisão depende de aprovação no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde cinco países são integrantes permanentes e têm direito a veto: EUA, China, Rússia, França e Reino Unido.       Tudo indica que o governo norte-americano irá vetar a aceitação de um Estado palestino como integrante pleno da ONU sem que ele seja fruto de negociações com Israel.
   É importante lembrar que a resolução 181, aprovada pela ONU em 1947, já previa a criação de um Estado palestino na região, ao lado de Israel. No entanto, os árabes rejeitaram a resolução e iniciaram uma guerra de extermínio contra o Estado judeu. Derrotados no campo de batalha, a liderança palestina e os países árabes tentam agora usar um mecanismo da ONU como ferramenta de pressão política.” (http://www.beth-shalom.com.br/ artigos/ votacao_ onu.html)
   Não é meu propósito neste momento concordar ou discordar da Presidente, ou da sua política governamental e diplomática, senão apenas salientar que o Brasil deve ser cauteloso quando aborda questões atinentes ao Oriente Médio.
   No ano de 1947 o Brasil foi sobremaneira honrado com a oportunidade de ter a Assembléia Geral da ONU presidida pelo eminente e saudoso Ministro Oswaldo Aranha.
   Coube a Aranha, na condição de representante brasileiro, a tarefa de oferecer o voto de desempate no momento crucial da votação para o reconhecimento (ou não) do Estado de Israel. Era o voto de Minerva.
   Em nome de nossa Nação, Oswaldo Aranha votou SIM. O Estado de Israel passou a existir oficialmente, como cumprimento da profecia bíblica, visto ter sido a única nação (Estado) que nasceu em um só dia.
   Israel vive na Palestina desde os tempos de Josué. É sua terra e sua pátria milenarmente. Jamais dela se dissociou, a ponto de perder por completo seus vínculos tradicionais.
   A Bíblia Sagrada declara que Deus assumiu o compromisso, a partir da aliança abraâmica (Gn 12, etc), de abençoar os que abençoarem os judeus e amaldiçoar os que os amaldiçoarem.
   Não é preciso ser fanático ou extremista para defender Israel. Basta acompanhar as Escrituras.
   As pessoas que nasceram neste País e há mais de um século são testemunhas oculares da oscilação de sua história, no que diz respeito a derrotas e vitórias, progresso e crise, os altos e baixos sociológicos, políticos, econômicos, etc., etc.
   Quem se der ao trabalho, consciente e independente, de analisar os fatos, há de convir que nossos melhores dias foram aqueles durante os quais estivemos oficialmente a favor de Israel.
   Embora os dias atuais pareçam (e apenas parecem) ser os mais róseos de nossa História, na verdade a sombra da corrupção, do fetichismo, da imoralidade, da violência, da insegurança, do tráfico e consumo de drogas e de males afins nos cobre de vergonha e humilhação e nos rouba o direito e o privilégio de termos um melhor índice de qualidade de vida.
   Precisamos voltar a ficar do lado de Deus apoiando Israel. Não estou pregando a luta contra outros povos ou ideologias, pois a todos amamos e desejamos evangelizar e ver salvos.
   Estou apenas dizendo que ser contra Israel nunca outorgou status de progresso duradouro, sob a bênção do Eterno Criador. A História dá testemunho disto.
   Como nós, Israel também é Povo de Deus. Eles são o Povo do Pai, como a Igreja é Povo do Filho.
   Que os nossos legisladores cristãos não se deixem corromper pelos cantos de sereia dos mercadejadores de opiniões. Que não mergulhem nas águas turvas da síndrome anti-sionista da mídia, financiada pelos distantes produtores de petróleo.
   Jerusalém pertence aos filhos de Abraão, aos descendentes de Davi, à nação que “Deus escolheu para ser o Seu povo entre as demais nações”.
   Orai pela paz de Jerusalém. Prosperarão os que te amam.
Nota: Recomendo a leitura do livro MITOS e FATOS, que pode ser baixado de http://www.beth-shalom.com.br/downloads /mitos e_fatos.pdf Ele é profundamente esclarecedor.




sábado, 10 de setembro de 2011




Todos nós já vimos uma tabuleta com esta inscrição por sobre um veículo, nas páginas de um jornal, em frente a uma casa ou terreno, etc., etc.
  Desde tempos imemoriais o homem compra e vende, vende e compra.
   Jesus referiu-se ao excesso de negócios que eram realizados no tempo de Noé, numa antevisáo dos últimos dias, os quais certamente já começamos a viver.
   Compra-se e vende-se por toda parte. Em todos os lugares. Por todos os meios. Para todas as pessoas. Em todo o tempo.
   Existem algumas coisas que nunca deveríamos comprar. Outras, que jamais deveríamos vender. Com certeza, temos tristes lembranças em ambas as direções.
   Vizinho ao palácio do rei Acabe, de Samaria, havia um magnífico terreno, que o jizreelita Nabote herdara de seus antepassados e conservava com desvelo.
   A proprieda situava-se contígua ao palácio do rei, que a observava com frequencia. Primeiramente, a observou. Depois, a apreciou. E, finalmente, a cobiçou.
   Certo dia o monarca encontrou-se com Nabote e lhe propös um negócio vantajoso: trocar aquela vinha por uma horta, bem melhor, ou o rei lhe pagaria o preço certo.
   Só que não havia uma placa na frente da vinha – VENDE-SE. O jizreelita ignorou as vantagens reais e foi direto ao assunto: Minha vinha náo está à venda. Afinal de contas, era uma herança e pessoas sábias não vendem sua herança.
   Nabote detetou alguns pontos negativos na proposta do rei Acabe.
   Número um: a lei mosaica proibia o rei de comprar propriedades particulares.
   Número dois: o rei propös trocar uma vinha por uma horta e isso é potencialmente um mau negócio.
   Número trës: o rei compraria por dinheiro e embora náo dissesse por quanto, Nabote sabia que o dinheiro se vai facilmente, enquanto as heranças são permanentes.
  Número quatro: Uma herança que vinha há gerações precisava ser mantida e Nabote certamente pensou em seus filhos e netos, que m ereciam desfrutar daquilo que ele mesmo experimentava.
   Quando o rei declarou a Jezabel que Nabote rejeitara sua proposta a ímpia e temperamental rainha planejou a morte do dono da vinha e levou o rei a dela se apoderar.
   Nabote pagou com sua vida o preço de sua fidelidade. Mas Acabe e Jezabel foram punidos por Deus pela tragédia que causaram. Como se usa dizer há séculos, o crime jamais compensa.
Xxx
   Acabe é um símbolo de Satanás, que náo deseja que os santos filhos de Deus desfrutem a herança que o Pai celestial lhes tem dado.
   As vezes o Inimigo propõe a troca da herança e sempre por algo interior. Ou então oferece bastante dinheiro para adquiri-la.
  As Escrituras Sagradas são nossa primeira herança. Definitivamente náo podemos substitui-la. Ela é nosso leite, nosso pão, nossa espada, nossa lämpada, nosso martelo e nosso espelho.
   Outra grande herança é nossa salvação. Nada pode ocupar o seu lugar. Ela é totalmente inegociável. Ela nos assegura o direito de entrarmos no Céu e lá vivermos eternamente. Ela alterou nossa condi;áo de miseráveis pecadores e nos conferiu o status de príncipes espirituais.
   Nossa herança inclui a fé, o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais e a esperança da volta de Cristo, elementos que náo possuem preço para negociação na Bolsa de (falsos) Valores de Satanás.
   Os ministros de Deus não devem negociar sua chamada, nem sua vocação, nem seu ministério. Muitos o compartilham hoje com atividades contrárias à forma de viver dos eleitos de Deus. Outros repartem o tempo devido ao púlpito sagrado com as cadeiras onde se assentam escribas e fariseus modernos.
   Nabote náo pode morrer. Precisamos vë-lo e të-lo entre nós. Que Acabe se acabe, e Nabote permaneça.
   Nossa vinha tem produtos celestiais que a horta de Acabe não cultiva.
   Toda a fortuna de Acabe náo é suficiente para comprar um metro de terra da nossa fazenda-herança, que é incorruptivel e incontaminavel e não se pode murchar, como afirma a Escritura.
   Povo de Deus, mantenhamo-nos em estado de alerta. Nossa herança não está à venda. Por favor, se alguem encontrar essa placa por aí, ajude a retirá-la.
   Cuidemos de guardar para as futuras gerações o que as que nos precederam nos legaram: a bendita herança do Senhor.