terça-feira, 18 de maio de 2010

CONTAR E CANTAR

Eu não sou capaz de contar todas as maravilhas de Deus, mas sei que as posso cantar.
E enquanto as canto, conto-as, na esperança de que meu contar não fique tão distante do meu cantar.
Contar é mui difícil, enquanto cantar é deleitável.
A Bíblia declara que Deus conta as estrelas, as estrelas que eu incluo no meu cantar, por serem obras das mãos do Eterno Criador, a Quem canto meus problemas e canto Suas soluções.
Cantemos, então, sobre as estrelas, já que nenhum de nós as pode contar, Gn 15.5.
Muitos param de cantar sua enorme felicidade, porque não param de contar os poucos momentos de infortúnio, esquecids de que cantar é melhor que contar.
Quando estamos enfermos, costumamos contar os momentos de dor. A Bíblia nos manda cantar, quando estamos alegres.
Na presença de Deus cantamos, mas não contamos. Cantamos Sua eternidade, mas não contamos o tempo, porque rápidos momentos se nos afiguram períodos quase infinitos.
Se você está entediado de tanto contar, sem cantar, comece a ser feliz, cantando, sem a preocupação de contar.
De tanto cantar louvores, Israel não conseguiu contar as emboscadas postas pelo Senhor para confundir e vencer os inimigos, II Cr 20.22.
Os lábios que cantam exultam (Sl 71.23), os que somente contam, se cansam. E não costumam cantar.
Davi abriu o caminho da vitória quando ordenou ao povo que oferecesse o canto; mas viu abrir-se a senda da derrota quando mandou fazer a conta do povo que . quem sabe, não cantava.
Já que não podemos fazer a conta do nosso cantar, evitemos cantar o nosso contar.
Cantar é sempre bom (Sl 92.1); contar às vezes é arriscado. Que o diga Acã, um contador de peças roubadas. O contrário de Davi, um cantador de bênçãos recebidas.
Sempre sabemos o que cantar; nem sempre discernimos o que contar.
Ao contar o cantar do galo. Pedro se esqueceu de contar o canto da fidelidade.
Já que não podemos contar o pó da terra (Gn 13.16), por que não cantar, então, a glória do céu?
Para ir à guerra, bem como nos grandes ajuntamentos, não se contam os meninos (Ex 12.37), mas para louvar a Deus, o melhor canto é deles, Mt 21.16.
Quando contamos a oferta (Nm 18.27), que é semente, ficamos aptos a cantar a bênção, que é fruto.
Quem conta com sabedoria terá muito a cantar. Quem sem sabedoria canta, nada terá a contar.
Dois elementos jamais se poderá contar: os pensamentos e as maravilhas do Senhor, Sl 40.5. O melhor a fazer, então, é contá-los, porque a pobreza da mente será compensada pela riqueza do espírito, visto que a mente é pobre para contar, mas o espírito é rico para cantar.
Quem não tem motivos para cantar, é porque seus dias não tem sabido contar, Sl 90.12.
Um dia o nosso contar chegará ao fim. Quanto ao nosso cantar, seguirá por toda a eternidade.
A Bíblia se refere a contar pela ultima vez em Ap 7.9. O texto declara que a multidão não se podia contar. Essa incontável multidão entra na Eternidade para cantar. E tudo aquilo que os salvos não puderam contar aqui em baixo, lá em cima poderão cantar.
Para sempre e sempre.
Deus nos conceda sabedoria para contar. E inspiração para cantar.

3 comentários:

Marcello de Oliveira disse...

Shalom!

1. Simplesmente célebre! Nada a comentar, senão cantar [ao Eterno] e contar para os amigos esta preciosidade de texto.

Nele, que conta conosco e nos ensina a cantar

Pr. Marcelo de Oliveira

http://davarelohim.blogspot.com/

Ev. Glauko Santos disse...

Venho nesta oportunidade parabenizá-lo pelo texto. Uma riqueza de lições e de detalhes. PbGS - Pb. Glauko Santos, São Gonçalo-RJ.

Pastor Jesiel Padilha disse...

Concordo com essa materia sobre cantar corinhos em excesso no culto, mas infelizmente as heresias vinda dos Norte das Americas tem influenciado negativamente o evangelho em nosso Brasil.
O espiritismo do g12,a falsa nova uncao do Beni Hynn que foi preso varias vezes e divorciado agora.O endeusamento da 4 pessoa da trindade de bosta U.E.A. que caiu em desgraca. As sementes de mil reais de dois bandidos americanos travestidos de pastores da teologia da prosperidade, que aparecem na tv pedindo semente de mil reais. os tombos vertiginosos mais parecidos com endemoniados
que agora caiu de moda. E assim o meio evangelico vai degringolando.