quarta-feira, 17 de março de 2010

ENTRE ISAQUE E ISMAEL

Como Igreja do Senhor Jesus, devemos ser obedientes à Palavra do Senhor e sensíveis à Sua vontade.
Somos filhos espirituais de Abraáo e devemos amar os descendentes naturais desse patriarca, cognominado com justiça de pai da fé.
Lamentamos profundamente o incidente havido entre Abraão e Hagar, do que resultou o nascimento de Ismael. Nele se observa que na verdade todos os integrantes da raça humana são falíveis.
Amamos, admiramos e honramos a aliança de Deus com Abraáo, que foi estendida a Isaque e a Jacó. Deste último surgiu a nação hebréia, os judeus, o povo escolhido.
Somos convidados e exortados pela Bíblia a orar pela paz de Jerusalém.
Náo podemos, por quaisquer motivos ou pretextos, ignorar, anular, desprezar ou minimizar nossa afinidade com o povo de Israel.
A grandeza desse povo náo é um fato político, senão espiritual. Profundamente espiritual, vale acrescentar.
Não podemos esquecer tudo o que lemos, soubemos, aprendemos e cremos do Antigo Testamento e, de repente, nos transferirmos para outras plagas, aplaudindo aqueles que são movidos por ideologias de fundo ateista, totalmente contrárias à revelação da Palavra. Ainda que investidos de autoridade temporal. E temporária, claro.
Jerusalém pertence a Israel por inteiro, segundo a Bíblia. Ela é inegociável, pois lhe foi dada por decreto e doação perpétuos, da parte de Elohim.
Temos que ser espirituais e não políticos.
Não podemos barganhar nossa fé nem abrir mão de nossas convicções espirituais.
Os judeus não estão em Jerusalém porque tomaram terras de outros. Eles voltaram para sua terra, conforme dizem as dezenas de profecias bíblicas.
Deus não prometeu Jerusalém para os filhos de Ismael. Prometeu para os filhos de Isaque.
Grande parte do sucesso, da prosperidade e da liderança do povo americano se deve à sua fidelidade para com Israel. O mesmo se pode confirmar na história da Inglaterra.
Deus prometeu abençoar aqueles que o abençoassem.
A história do Brasil é uma sucessão de altos-e-baixos, devido a nossa instabilidade nas relações com Israel.
Apoiamos Israel, com o voto de Osvaldo Aranha. Mas o esbofeteamos ao glorificar os modernos filisteus.
O sionismo é bíblico, totalmente bíblico.
Toda vez que a diplomacia brasileira se voltou contra Israel nosso país amargou profundas crises. A História não deveria se repetir.
Prestar tributo a terroristas travestidos de estadistas poderá nos custar caro.
Quem afirma que Israel deve seguir o exemplo do Brasil, que não manipula armas nucleares, deveria pensar melhor.
A voz do Eterno soa infinitamente melhor que o conselho dos ditadores.
O Brasil não é Isaque, que vive permanentemente ameaçado por Ismael.
Neste singular momento da História, é preciso discernir entre os que ousam desenvolver uma diplomacia de fundo marxista e aqueles que desejam ser abençoados por Deus, apoiando os que Ele mesmo levantou e sustenta.
Deus tem compromissos inalienáveis com Israel. Ignorar essa realidade bíblica pode prejudicar uma pessoa, uma familia ou uma nação.
Sirvo-me desta oportunidade para reafirmar minha mais profunda convicção de que Israel é o relógio de Deus, Deus que Se apresenta no Livro Sagrado como Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó.


Nota: Amanha, 18/3/2010, estaremos iniciando o Segundo Colóquio de Reciclagem Ministerial, com obreiros de SP, PA, PR, ES e DF. Estudaremos o livro do Profeta Jonas, através de um plano de 40 esboços de estudos. Os próximos Colóquios deverão ser realizados em Tucurui, PA, Recife, PE e Brasilia, DF. Informações: coloquiodereciclagem@gmail.com

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