O rei Salomão escreveu três dos sessenta e seis livros das Sagradas Escrituras: Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos cânticos, também chamado de Cantares de Salomão.
Cantares é o livro da juventude; Provérbios o livro da idade adulta e Eclesiastes o livro de sua velhice.
Em Cantares Salomão usa a linguagem do amor; em Provérbios, a linguagem da sabedoria e em Eclesiastes a linguagem da experiência humana.
Em Provérbios ele se apresenta como Salomão, filho de Davi e rei de Israel.
Em Cantares ele é apenas Salomão.
Em Eclesiastes ele se identifica como o pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
A noção de pregador nesse livro é bem diferente da projetada no NT.
O livro de Eclesiastes é considerado por alguns leitores o mais triste livro da Bíblia, devido a algumas declarações que parecem brotar de uma pessoa completamente desencantada da vida.
Enquanto Deus é projetado sublimemente no livro de Provérbios, através da exposição da Divina Sabedoria, em Eclesiastes Salomão apresenta os frutos colhidos de sua longa observação da vaidade da vida, sob uma dimensão inteiramente horizontal.
Ler Eclesiastes nos conduz a reflexões muito sérias e nos faz refletir amadurecidamente sobre a indispensabilidade de Deus em nossa vida pessoal.
O conceito de vaidade nesse livro abrange todas as áreas da vida e não resta qualquer esperança para a criatura que o ler, a não ser que decida atender a observar a fulgurante declaração do capítulo final do livro.
Embora os raciocínios do escritor hajam sido muito obtusos ao longo do livro, sua conclusão é digna de encômios.
“De tudo o que se tem ouvido o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos”.
Deus é, portanto, o desaguadouro final de todos os nossos devaneios. É ele o estuário universal para onde correm todos os rios do nosso pensamento e todos os sentimentos de nossa alma.
É bom ler Eclesiastes. É bom ler os onze primeiros capítulos até que se chegue ao desfecho final, no décimo segundo.
Salomão foi um pregador muito diferente do outro Filho de Davi, o pregador dos pregadores.
Salomão é o pregador do AT; Jesus, do N T. Ambos são chamados de Filho de Davi, um na dimensão natural e outro na espiritual, embora como haja sido seu descendente legítimo.
Salomão FOI rei em Jerusalém. Jesus o SERÁ no Milênio. Jesus declarou ser maior do que Salomão..
Salomão como pregador falou de vaidade. Jesus falou de vitoria, Jo 16.33.
Em conclusão, observemos a magnífica alegoria dos primeiros versículos de Eclesiastes, nos quais Salomão descreve magistralmente o ocaso da vida com palavras de profunda sabedoria:
1. Os guardas da casa – os braços
2. Os homens fortes – os ombros
3. Os moedores – os dentes
4. Os que olham pelas janelas – os olhos
5. As portas externas – os ouvidos e os lábios
6. As filhas do canto – as cordas vocais
7. A amendoeira – os cabelos enfranquecidos e a calvície
8. O cordão de prata – o fôlego de vida
9. O copo de ouro – o cérebro
10. O cântaro junto à fonte – o coração e suas válvulas
11. A roda junto ao poço – a circulação do sangue
12. E o pó volte à terra – morte e sepultura.
A Deus seja a glória, para sempre e eternamente.
2 comentários:
Amados, entrei no seu abençoado blog, e verifiquei que aqui há vida, e que o amor de Jesus impera.
Dou-lhe os parabéns por este belo blog, que é mais uma ferramenta para levar a Palavra de Deus. Este estudo sobre Eclesiastes é muito bom.
Se desejar faça uma visita ao blog peregrino e servo, e deixe seu comentário.
Fique na paz de Jesus.
António Batalha.
Maria José. 12 de agosto de 2018. Adorei esse texto, muito bem analisado biblicamente e verdadeiro. Me tirou muitas dúvidas, nesse texto a gente sente-se mais forte e mais fé pra ensentivo biblico. Tá de parabéns um abraço.
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