A mais importante pessoa que nasceu neste Planeta foi Jesus de Nazaré, mediante o misterioso processo da Encarnação, I Tm 3.16.
Sua vida foi de completa santidade, Seu caráter absolutamente ilibado, Suas palavras fiéis e verdadeiras.
Ele não pode ser comparado a qualquer outro personagem da História, visto ser o Filho de Deus: eterno, justo, inocente e perfeito, de acordo com o testemunho das Sagradas Escrituras.
Conviveu com pecadores e ensinou-lhes o Caminho, proclamou-lhes a Verdade e ofereceu-lhes a Vida, Ele declarou isto textualmente, Jo14. 6.
Morreu para salvar aqueles que viessem a crer no Seu sacrifício, os quais alcançam o status de filhos de Deus.
Judas foi o pior dos habitantes desta Terra. Havendo alcançado o privilégio de aproximar-se de Jesus e ser seu discípulo, chegou a realizar missões de evangelismo, em meio às quais testemunhou milagres operados pelo Nome do Senhor Jesus.
Havendo sido egoísta, avarento, hipócrita e traidor, não hesitou em negociar a entrega de Jesus aos Seus inimigos, vendendo-o por trinta moedas de prata.
Arrependido, não se voltou para Deus e trocou o Maravilhoso Caminho pelo mais abjeto de todos os atalhos: suicidou-se.
Os governantes de uma Nação precisam medir suas palavras. Precisam demonstrar sobriedade, inteligência, senso ético e devem ser equilibrados no pensar, a fim de que sejam sensatos no falar, e respeitados ao serem ouvidos.
Poucos dias atrás, um representante do Senado da República, local de assento reservado às mais eminentes figuras nacionais, houve por bem desfilar em trajes menores, demonstrando estar totalmente divorciado dos mais elementares rudimentos de pudor, ética e decência.
Semana passada, a mais alta autoridade brasileira saiu-se com esta: "Se Jesus Cristo nascesse no Brasil e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão" "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão" A citação está repetida porque existe uma pequena diferença na primeira parte do texto. A reação foi estrondosa e surgiu de todas as esferas e regiões.
Uso este espaço para também protestar contra essa insólita declaração. Excessos de verborragia são ridículos até mesmo quando procedem de adolescentes. Jesus Cristo merece mais consideração e respeito. A santidade de Seu nome não pode, JAMAIS, ser maculada por analogias corrompidas por politiquice rasteira. Os que desejam desfrutar do respeito alheio devem saber respeitar os demais, especialmente Aquele que nos criou e de Quem somos eternos adoradores.
Primeiro. Jesus não veio a este mundo cuidar de assuntos políticos. Ele veio "buscar e salvar o que se havia perdido", Lc 19.10.
Segundo. Ele concedeu uma oportunidade a Judas para ser uma criatura de bem, mas não pode ser objeto de comparações para qualquer tipo de aliança com esse "filho da perdição". Jesus é Deus. Judas, agente direto do Diabo. Deus e o diabo são inconciliáveis.
Terceiro. Jesus não faria coalizões espúrias com nada e com ninguém, sob qualquer pretexto. Ele está ACIMA de todas as barganhas, manobras e escamoteações, partam de onde partirem, venham de onde vierem.
Quarto. Jesus é capaz de fazer alianças, sim. Ele já fez com Noé, com Abraão, com Davi e com outros. Nunca o faria, porém, com Judas ou com seus seguidores, alguns dos quais lhe imitam os gestos, a postura e o estilo, esquecidos de se voltarem para Cristo, único Redentor da Humanidade.
Não escrevi estas linhas para defender Jesus. Ele sabe defender-se sozinho. Apenas quis ser mais uma voz, entre muitas que se levantaram neste País, para rogar ao líder maior desta nação que não misture o natural com o sobrenatural, o efêmero com o eterno, o humano com o divino, o homem de Karioth com o bendito Rei da glória
A Ele nosso louvor, gratidão e adoração para sempre e eternamente.