quarta-feira, 28 de novembro de 2012

AS DUAS ESCADAS NA VIDA DO FILHO PRODIGO



Lucas 15 é um dos capítulos mais conhecidos da Bíblia. Enquanto os classificados dos jornais apresentam a secção de achados e perdidos, Lucas 15 focaliza elementos perdidos e achados.
Muito dificilmente encontraremos algum pregador que jamais pregou sobre esse capítulo, que trata da moeda perdida, da ovelha perdida e do filho perdido.
O filho que se perdeu tem sido chamado secularmente de filho pródigo.
Em sua história visualizamos duas escadas por ele utilizadas, uma descendente e a outra ascendente.
OS cinco DEGRAUS DA PRIMEIRA ESCADA
Após haver vivido por alguns anos em um lar pacato, próspero e feliz, o jovem foi tentado a abandonar essa vida estável e mergulhar em mundo de aventuras.
Ele começou a utilizar os degraus de uma escada que o conduziram a um estado de miséria e desespero.
A seguir identificaremos os cinco degraus dessa torturante escada descendente.
O primeiro degrau chama-se PERDA DO AMOR.
O amor é o alicerce da vida feliz, a chave da comunhão e a base do sucesso em qualquer área da vida.
O jovem perdeu o amor aos seus pais, depois ao seu irmão e, finalmente, ao lar.
A perda do amor induz e conduz à perda da consideração e do respeito, razão por que o jovem decidiu requerer do pai a parte de sua herança, numa antecipação inexplicável, visto que o pai não havia falecido.
O segundo degrau pode ser chamado de FALSO DESEJO DE INDEPENDENCIA.
Aquele jovem se sentia cansado da “rotina do lar”, estressado com a quietude familiar e enojado da disciplina paternal, tão útil à formação de um filho e sua devida preparação para a vida futura.
Toda independência néscia conduz a uma dependência escravizadora.
Aquele jovem decidira trocar o pai pelos amigos circunstanciais e a mãe pelas meretrizes profissionais. Troca insensata e de consequências profundamente lamentáveis!
O terceiro degrau dessa famigerada escada merece o nome de AMBICAO.
O jovem foi possuído de uma louca cobiça, de uma desmedida ambição, a de possuir e ser senhor de uma grande fortuna.
Salomão escreveu que existe um tempo determinado para todas as coisas e o tempo de ser capaz de administrar muitos e valiosos bens não havia ainda chegado para aquele jovem.
Ao apoderar-se dos bens recebidos do pai, ele pisou no quarto degrau da escada, uma VIAGEM SEM DESTINO.
Aquele jovem deixou sua casa sem roteiro, sem propósito e sem direção.
Ele nunca poderia avaliar a segurança e o acerto dessa viagem, pois estava em completa desorientação. Era uma nau sem rumo, sem bússola e sem porto para ancorar.
Finalmente, chegou ao quinto e último degrau, que chamamos de FALSOS AMIGOS e FALSOS PRAZERES.
Falsos amigos são como enormes ratos roedores, são como morcegos que não se cansam de sugar o sangue de suas vítimas, são como vermes que absorvem todo o alimento ingerido.
Falsos prazeres são como nuvens que não produzem chuva para regar a terra, são como sementes plásticas, incapazes de brotar, são como ventres estéreis, incapazes de gerar.
À medida que a fortuna do jovem se esvaía, seus amigos foram se afastando, até o último.
Foi abandonado à solidão, quando já não mais os podia favorecer. Era o fim das bacanais, o término das sucessivas orgias, o ocaso do dia de uma vida pródiga.
O quinto degrau permitiu ao jovem vivenciar três tristes experiências: a total ausência de amigos, a escassez insuportável de alimentos seguida de uma fome torturante e um desejo próprio dos animais.
Jesus declarou que ninguém lhe dava nada e acrescentou que ele desejava se alimentar com as alfarrobas que os porcos comiam.
Uma evidencia de que o homem chegou ao fundo do poço ocorre quando a pessoa perde os apetites humanos e os vê substituídos por instintos animais e animalescos.
Dentro de algum tempo, talvez não muito distante, aquele jovem certamente morreria.
A não ser que aparecesse diante de si outra escada, agora uma escada ascendente.
Jesus aponta na parábola a existência dessa escada salvadora.
OS DEGRAUS DA SEGUNDA ESCADA
O primeiro degrau dessa nova escada pode ser chamado de REFLEXAO.
Isto diz respeito à sua capacidade de considerar com grande humildade e profunda honestidade sobre a realidade de seu estado.
Depois de longo tempo, o jovem pela primeira vez se viu em estado de miséria.
Pela primeira vez ele admitiu estar em circunstâncias altamente negativas, e disse: eu aqui pereço de fome.
Em seguida, escalou o segundo degrau, chamado de RECORDAÇÃO.
Enojado da lembrança dos falsos amigos e das meretrizes, verdadeiros vampiros humanos, ele começou a lembrar-se da riqueza do pai e da fartura de seu lar.
Lembrou-se que o menor dos criados de seu pai vivia infinitamente melhor que ele, nessa deplorável condição, pelo que declarou: eu aqui pereço de fome.
Isto feito, foi relativamente fácil galgar o terceiro degrau, o ARREPENDIMENTO.
“Jesus disse: Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”.
Arrependimento significa uma mudança de opinião, que leva a uma mudança de decisão, que leva a uma mudança de direção, que leva a uma mudança de posição.
Em seu arrependimento o jovem sentiu-se culpado de todas as ações levianas que praticara, desde quando ainda no seu próprio lar.
O arrependimento abre para qualquer ser humano as portas da esperança do perdão de Deus.
Arrependido, o filho pródigo escalou o quarto degrau, chamado DETERMINACAO.
Ele bradou com as forças que ainda lhe restavam: levantar-me-ei e irei ter com meu pai.
Todas as vitórias de Daniel no palácio da babilônia tiveram como partida a determinação: e Daniel assentou no seu coração não se contaminar.
Unicamente os atletas determinados alcançam o pódio.
Milhões de pessoas estão indo para o inferno porque não tiveram a ousadia de determinar sua aceitação a Cristo.
Finalmente, podemos ver o jovem alcançar o quinto e último degrau da segunda escada de sua vida. O nome desse degrau é CAMINHO DE VOLTA.
Somente quando o desviado palmilha esse caminho está absolutamente seguro de que voltará a ver seu rico, gentil, paciente, perdoador e amoroso Pai.
Procuremos ajudar cada filho pródigo a encontrar o caminho de volta.
O Pai Celestial está à espera, pronto para perdoar.
Ele tem algumas surpresas guardadas para o filho que volta: um novo calçado para os pés, uma nova roupa para o corpo, um novo anel para o dedo e um novo banquete para sua recepção.
Além disso, o filho será recebido com um beijo, uma oferta de perdão e uma festa, na qual todos se alegrarão.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

APROVADO EM CRISTO


O versículo 10 do capitulo dezesseis da Epistola de Paulo aos Romanos menciona dois nomes de cristãos, cuja biografia é totalmente desconhecida, à luz do texto neo-testamentário, mas que mereceram uma menção honrosa por parte do apóstolo.
O versículo em referencia divide-se em duas partes, a primeira das quais contém as seguintes palavras: “Saudai a Apeles, aprovado em Cristo”.
Levando em consideração o fato de que Apeles é citado apenas esta vez no texto sagrado, temos em primeiro lugar a considerar que ninguém necessita ser uma pessoa de projeção na comunidade cristã em que vive, para ser aprovado pelo Senhor Jesus.
A Bíblia reserva um lugar de honra a vários personagens anônimos, bem como a alguns quase-anônimos, como Apeles.
O mais importante na vida cristã não é a posição que ocupamos no Reino, mas a natureza de nosso caráter, de nossa fé e de nosso labor.
Existem 3 classes de seguidores de Cristo mencionados na Bíblia: os provados, os reprovados e os aprovados.
Para ser reprovada ou aprovada necessariamente a pessoa tem que ser provada.
O cristão pode ser provado por Satanás, por Deus ou pelas circunstancias.
Quando a provação parte de Satanás, ela recebe o nome de tentação.
Deus nos prova naquilo que corresponde ao nosso ponto forte, enquanto Satanás nos tenta em nossos pontos vulneráveis.
Deus conhecia a fé e a obediência de Abraão e nessas áreas ele foi provado e aprovado.
Apeles foi aprovado EM Cristo.
Podemos ser aprovados diante de Cristo, aprovados por Cristo e aprovados em Cristo.
Somente Deus sabe os testes a que Apeles foi submetido, mas todos sabemos pela leitura do texto sagrado que ele triunfou.
Para sermos aprovados devemos olhar para Cristo, depender de Cristo, obedecer a Cristo, confiar em Cristo e agradar a Cristo.
Devemos depender como servos, obedecer permanentemente, confiar sem reservas e procurar agradar em tudo.
Em seu exuberante sermão pregado no Dia de Pentecoste, o apóstolo Pedro declarou que Jesus foi aprovado pelo Pai celestial, At 2.22.
Todos sabemos, pela leitura dos Evangelhos, que essa aprovação foi fruto da dedicação integral, da plena pureza pessoal e da total fidelidade do Senhor Jesus ao maravilhoso Plano da Redenção, que culminou com o sacrifício do Calvário.
Levando em consideração as palavras de Pedro em sua Epístola, devemos seguir as pisadas de Cristo (I Pe 2.21), ou seja, devemos esforçar-nos para obter o mesmo nível de aprovação que o querido Mestre alcançou,
Todos os Obreiros da Casa do Senhor precisam meditar com coração piedoso e sincero nas palavras de Paulo dedicadas a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. II Tm 2.15.
O texto merece 3 observações: primeira, é preciso esforço de cada um para buscar a aprovação, até que a alcance; segunda, o obreiro aprovado anda de cabeça erguida e não tem de que se envergonhar; terceira, a aprovação divina está vinculada ao estreito relacionamento do homem de Deus com as Sagradas Escrituras.
Nada sabemos de Apeles, mas é fácil e plausível deduzir que se tratava de um homem humilde.
Homens vaidosos, soberbos, arrogantes, orgulhosos e pedantes não costumam ser aprovados em Cristo.
Eis o que Paulo nos deixou escrito: Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva. II Co 10.18.
Ao longo da história bíblica muitos homens foram reprovados. Nessa lista se incluem Caim, Coré, Acã, os dez espias do livro de Números, Saul, Judas, Demas e tantos, tantos outros.
Ainda nesta vida é possível saber se contamos com a aprovação de Deus. Daniel foi chamado de homem mui desejado. Apesar de suas fragilidades, Davi foi mencionado como sendo um homem segundo o coração de Deus.
Precisamos ser mui cautelosos quanto ao perigo de buscarmos aprovação dos homens e nos esquecermos por completo da aprovação divina.
A julgar pelos fatos que a Bíblia menciona não se deve esperar aprovação dos homens quando executamos com fidelidade os propósitos de Deus.
Vejamos o que o Evangelho registra a respeito de Jesus: Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por esta geração. Lc 17.25.
Parece comum na atualidade uma busca desesperada por aplausos e aprovação dos homens.
A Igreja precisa ser vigilante, a fim de não cometer o pecado da mistura. Não podemos repetir a situação de Efraim, um bolo que não foi virado, Os.7.8.
Cristo nos aprova quando estamos em sintonia com Sua Palavra.
Cristo nos aprova quando vivemos em harmonia com sua vontade.
Cristo nos aprova quando buscamos primeiramente o Reino de Deus, Mt 6.22.
Para onde estamos indo?
Moisés mereceu o desprezo de faraó por haver recusado integrar a linha de sucessão real do Império Egípcio, mas foi aprovado por Deus, a ponto de merecer o privilégio único de por Ele mesmo vir a ser sepultado.
O caminho da aprovação passa necessariamente pela Cruz.
Os pregadores devem ser aprovados quando pregam.
Os cantores devem ser aprovados quando oram.
Os lideres devem ser aprovados quando lideram.
Qualquer pessoa pode ser aprovada em.
Cristo, desde que se deixe governar pelo Espírito Santo.
Durante nossa peregrinação por este mundo podemos alcançar uma aprovação final.E, no Dia do Senhor, em pleno Tribunal de Cristo, a aprovação final, definitiva e eterna.
Se Apeles foi aprovado, você também poderá ser.
E eu também, graças a Deus.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

UMA BENÇÃO CHAMADA DEDICAÇÃO



Existem palavras que por si só dizem muito.
Uma delas é dedicação.
No exercício diuturno da vida cristã dedicação pode significar uma enorme diferença, se compararmos vidas de membros da Igreja e, especialmente, de Obreiros do Senhor.
O sagrado ministério do Evangelho requer um espírito de dedicação, sem o qual homens e mulheres podem viver como pessoas medíocres, permanentemente desmotivadas e nunca vitoriosas.
Jesus é o exemplo maior de dedicação.
Em apenas 3 anos e meio de fecundo ministério, Ele soube aproveitar todos os momentos, ocupar todos os espaços e cumprir toda a agenda do Pai.
Conheço pessoas que possuem um extraordinário talento, mas que quase nada estão realizando para Deus porque lhes falta dedicação.
Moisés e Neemias jamais teriam sido os líderes que foram se não se houvessem dedicado sem reservas à Pessoa de Deus, à Palavra de Deus, ao Chamado de Deus e ao Ministério recebido de Deus.
Causa estranheza e dá pena ver a maneira como ministros de Deus lançam no lixo o seu tempo e as suas energias.
Muitos, por exemplo, poderiam ter escrito vários livros, mas não se dedicam.
Outros poderiam ter seus templos repletos de ouvintes, se fizessem o que efetivamente precisam fazer.
O tempo jamais recua. Oportunidades perdidas são como folhas caídas ao vento, que nunca regressam ao seu lugar de origem.
A dedicação estabelece uma diferença capital entre fazer coisas úteis, fúteis e inúteis.
Imaginar que uma igreja cresce e segue sozinha é uma extrema tolice.
Admitir que ovelhas farão a Obra sem liderança pastoral é esperar em vão um milagre.
Obreiros dedicados tomam tempo se preparando para entregar a Mensagem de Vida aos seus ouvintes, famintos e sedentos do genuíno Maná.
Pastores dedicados visitam os crentes e acompanham a comunidade com diligência e infatigável atenção.
Evangelistas dedicados não esperam as almas virem ao seu encontro: partem à sua procura, até que as encontrem.
Quando os mensageiros de Cornélio chegaram a casa de Simão curtidor, em Jope, foi-lhes dito que Pedro estava orando. E porque estava orando, já sabia que teria de evangelizar os gentios de Cesaréia.
Hoje, milhares de líderes transferiram a paixão que antes nutriam pelo Rebanho para os times de futebol.  Como deve estar triste o Espírito Santo com Obreiros que se mantêm sisudos e imobilizados no púlpito, mas fazem estardalhaços diante da tela do aparelho televisor, quando seu time favorito goleia a trave adversária.
Nem preciso falar dos que usaram o dinheiro da igreja para comprar passagens que os levaram ao país da Olimpíadas.
Jamais haverá colheita se não houver plantio.
Toda ceifa será sempre o resultado da semeadura.
Sempre me espantei com Obreiros que conhecem todos os filmes, todos os artistas, todos os atores e todas as programações e todos os espetáculos da mídia.
Como saber tudo isto requer um tempo enorme, presumo que eles não oferecem tempo para Deus, nem para o seu sacrossanto ministério.
A dedicação esteve enferma por um tempo, mas agora está em coma.
Precisamos de uma ressurreição em muitas vidas, antes que seja tarde demais. Antes que os templos fechem, antes que as ovelhas sejam subtraídas, antes que a dedicação se transfira da UTI para algum jazigo dos cemitérios ministeriais.
Preciosos homens e mulheres de Deus estão sendo removidos do refúgio secreto de seu cenáculo pessoal para a tribuna pública das redes sociais. Muitos deles – e delas, se assentaram, depois deitaram-se nessas redes e, por fim, dormem tranquilamente.
Um poderoso reavivamento será bem-vindo, pois trará de volta muitos lázaros para sua antiga vida de dedicação.
Nos idos tempos do apóstolo João, dedicação era uma festa, uma das muitas festas judaicas.
Por analogia, dedicação precisa voltar a ser uma festa para não poucos obreiros de nosso tempo, como foi para o apóstolo Paulo.
Dos muitos dicionários disponíveis, um define dedicação como sendo afeto, empenho, amor e responsabilidade.
Não será a falta desses elementos que está provocando a estagnação de muitas igrejas em nossos dias?
Nos horizontes da vida atual existe um grandioso out-door, cujas letras monumentais estampam a seguinte mensagem, vinda do Pastor Supremo: PRECISO COM URGENCIA DE OBREIROS DEDICADOS, A FIM DE REALIZAREM AS TAREFAS DA ULTIMA HORA.
Quem se apresentará?


quarta-feira, 13 de junho de 2012

A DEUS SEJA A GLORIA



22
Este é o dia de erguermos o nosso Ebenezer e celebrarmos ações de
graças a Deus pelo êxito absoluto do Primeiro Seminário Nacional para
Pregadores do Evangelho – I SENAPEV, realizado de 8 a 10 de junho na cidade de Indaiatuba, SP.
Houve um mover de Deus do principio ao fim. Os preletores foram
rica e poderosamente abençoados pelo Senhor.
Participaram pregadores e pastores de 18 Estados de nossa Federação, alem de quatro representantes dos Estados unidos da
América.
As preleções foram apresentadas pelos pastores Geziel Gomes, Silas
Josué, Jesse Mauricio, Joel Gomes e Jehan Porto.
Foram mais de quinze horas de mensagens, vividas intensa e exuberantemente.
Vários pregadores declararam que sua vida foi absolutamente
impactada. Outros disseram estar conscientes de que nunca mais seriam
os mesmos.
Alguns pastores garantiram que no II SENAPEV trarão maior numero de Obreiros de sua igreja, tal a importância que puderam identificar nas
mensagens do evento.
Desejo consignar meu m ais profundo agradecimento a todos os
participantes, especialmente aos amados colegas Pastores, os quais nos
honraram sobremaneira.
Agradeço de forma destacada a presença e atuação dos preletores, os quais foram (sem exceção) grandemente usados pelo Espírito de Deus.
Já estamos dando os primeiros passos para a realização do Segundo.
Já estão abertas as pré-inscrições.
A Deus seja a glória. Hoje, para sempre e eternamente.

33

quinta-feira, 7 de junho de 2012

APOSTOLOS: MUITO MAIS QUE DOZE




A cessação do ministério apostólico na Igreja do Senhor Jesus tem causado um prejuízo incalculável e irreparável.
Ninguém saberia explicar porque os cinco ministérios mencionados em Ef 4.11 foram reduzidos a dois.
Insensatamente alguns declaram que a era dos apóstolos passou. Deveriam também proclamar que passou o tempo dos evangelistas e dos pastores.
Damos mil graças a Deus porque a Igreja Evangélica não dispõe de um Papa (embora nalguns lugares haja alguns líderes travestidos de papitas.
A Igreja não partiu para o extremo de possuir papas e cardeais, mas também optou por não dispor de mestres, apóstolos e profetas.
Os mestres foram substituídos pelos doutores formados em Teologia. Vezes sem conta nada tem uma coisa a ver com a outra.
Os profetas entraram em extinção há séculos. Hoje de uma maneira quase leviana muitos se autodenominam profetas exclusivamente para anunciar riquezas fáceis aos que apoiarem seus planos financeiros. Que saudade dos tempos áureos da Igreja Primitiva, quando as fortunas doadas eram postas aos pés dos apóstolos!
Os apóstolos cessaram por dezenas de décadas e no século passado foram substituídos, no Brasil, por Presidentes de Convenção ou de Supremos Concílios.
A autoridade apostólica é de origem divina e natureza espiritual. Ela jamais esteve vinculada a táticas eleitoreiras, tão própriam dos arraiais estranhos ä Igreja do Senhor Jesus.
O apóstolo possui traços fortes e evidências claras de uma liderança concedida pelo Espírito Santo.
A ausência de apóstolos levou a Igreja a assemelhar-se a um Parlamento e suas mais importantes decisões, por falta de revelação e direção divinas, passaram a ser tomadas por votos e manipuladas previamente por hábeis ministros de conchavos.
Plenários convencionais, que no passado eram assembléias de Cenáculo, transformaram-se em objeto de manipulação feita pelos lobistas eclesiológicos.
Uma incalculável soma de valores pecuniários que daria para sustentar centenas de missionários ao redor do mundo tem sido canalizada para propagandas eleitorais, nos angustiantes períodos que precedem assembleias convencionais.
Cada vez mais encontro homens de Deus que decidiram se abster dessas reuniões.
Os momentos de oração e os períodos devocionais foram substituídos por conversas ao pé do ouvido, muitas delas com estilo maquiavélico.
E quando alguém pergunta o que está acontecendo, não se ouve resposta coerente.
Na verdade, faltam os apóstolos. Eles eram colunas na Igreja Primitiva.
Äs vezes se chega a pensar que a Igreja hodierna continua com um Firme Fundamento e com paredes robustas e exuberantes.
Mas... e as colunas?
Ninguém quer se dar ao trabalho de examinar o texto bíblico acuradamente. Lá está escrito que havia outros apóstolos, além dos doze. É só conferir.
Daqui a alguns anos haverá apóstolos em Igrejas que hoje rejeitam. Mas, como em outras áreas, eles surgirão tarde demais.
Fica, todavia, o singelo lembrete. A igreja de Cristo foi estabelecida para ser uma Igreja Apostólica.
Desde os primeiros tempos houve apóstolos. E muito mais que doze.

APOSTOLOS: MUITO MAIS QUE DOZE

A cessação do ministério apostólico na Igreja do Senhor Jesus tem causado um prejuízo incalculável e irreparável.
Ninguém saberia explicar porque os cinco ministérios mencionados em Ef 4.11 foram reduzidos a dois.
Insensatamente alguns declaram que a era dos apóstolos passou. Deveriam também proclamar que passou o tempo dos evangelistas e dos pastores.
Damos mil graças a Deus porque a Igreja Evangélica não dispõe de um Papa (embora nalguns lugares haja alguns líderes travestidos de papitas.
A Igreja não partiu para o extremo de possuir papas e cardeais, mas também optou por não dispor de mestres, apóstolos e profetas.
Os mestres foram substituídos pelos doutores formados em Teologia. Vezes sem conta nada tem uma coisa a ver com a outra.
Os profetas entraram em extinção há séculos. Hoje de uma maneira quase leviana muitos se autodenominam profetas exclusivamente para anunciar riquezas fáceis aos que apoiarem seus planos financeiros. Que saudade dos tempos áureos da Igreja Primitiva, quando as fortunas doadas eram postas aos pés dos apóstolos!
Os apóstolos cessaram por dezenas de décadas e no século passado foram substituídos, no Brasil, por Presidentes de Convenção ou de Supremos Concílios.
A autoridade apostólica é de origem divina e natureza espiritual. Ela jamais esteve vinculada a táticas eleitoreiras, tão própriam dos arraiais estranhos ä Igreja do Senhor Jesus.
O apóstolo possui traços fortes e evidências claras de uma liderança concedida pelo Espírito Santo.
A ausência de apóstolos levou a Igreja a assemelhar-se a um Parlamento e suas mais importantes decisões, por falta de revelação e direção divinas, passaram a ser tomadas por votos e manipuladas previamente por hábeis ministros de conchavos.
Plenários convencionais, que no passado eram assembléias de Cenáculo, transformaram-se em objeto de manipulação feita pelos lobistas eclesiológicos.
Uma incalculável soma de valores pecuniários que daria para sustentar centenas de missionários ao redor do mundo tem sido canalizada para propagandas eleitorais, nos angustiantes períodos que precedem assembleias convencionais.
Cada vez mais encontro homens de Deus que decidiram se abster dessas reuniões.
Os momentos de oração e os períodos devocionais foram substituídos por conversas ao pé do ouvido, muitas delas com estilo maquiavélico.
E quando alguém pergunta o que está acontecendo, não se ouve resposta coerente.
Na verdade, faltam os apóstolos. Eles eram colunas na Igreja Primitiva.
Äs vezes se chega a pensar que a Igreja hodierna continua com um Firme Fundamento e com paredes robustas e exuberantes.
Mas... e as colunas?
Ninguém quer se dar ao trabalho de examinar o texto bíblico acuradamente. Lá está escrito que havia outros apóstolos, além dos doze. É só conferir.
Daqui a alguns anos haverá apóstolos em Igrejas que hoje rejeitam. Mas, como em outras áreas, eles surgirão tarde demais.
Fica, todavia, o singelo lembrete. A igreja de Cristo foi estabelecida para ser uma Igreja Apostólica.
Desde os primeiros tempos houve apóstolos. E muito mais que doze.

sábado, 2 de junho de 2012

A PARABOLA DE UM DONO DA IGREJA



Rojelyo veio ao mundo de uma familia pobre, de habitos extremamente modestos,
Sua infancia se desenvolveu em um ambiente rodeado de simplicidade.
Era ainda uma crianca quando viu seu pai beber pela primeira vez.
Embora ja o visse fumar antes, foi grande o impacto de contemplar o
querido pai completamente bebado.
Na verdade o pai escondeu por muito tempo do filho esse miseravel
habito, ate que um dia o inusitado aconteceu.
Menos de uma decada depois, Rojelyo chorou inconsolavelmente quando
acompanhou o corpo do pai ate o cemiterio.
Ele estava se preparando para deixar a adolescencia e ingressar em
definitive na juventude, quando sentiu o peso do desafio sobre seus
frageis ombros.
***
A ausencia do pai no lar, a obrigacao de assegurar a quase totalidade
das despesas do lar e o debil relacionamento com a mae, sempre mais
apegada ao outro filho, dez anos mais jovem que ele o levaram a
caminhos inseguros e tortuosos.
Rogelyo comecou a fumar, depois a beber e, em seguida comecou
gradativamente a mergulhar no submundo das drogas.
Em virtude disso, perdeu o entusiasmo, a alegria e a persperctiva de
um futuro feliz, tanto para si quanto para os seus.
***
Em Sua infinita misericordia e Suas extraordinarias e graciosas
estrategias abencoadoras, Deus alcancou o jovem  e o salvou.
Foi, sem duvida, um extraordinario milagre, tal a deprimente situacao
em que chegou a se encontrar.
Sua salvacao foi comentada e comemorada nao apenas pela igreja, que
foi testemunha de sua decisao, mas principalmente pelos que seus
familiars e parentes, e por outros que o conheciam razoavelmente.
Os primeiros dias de fe desse jovem foram marcados pela gratidao a
Deus, pela dedicacao a Palavra e pelo desejo de crescer
espiritualmente.
***
A medida que se passavam os dias, Rogelyo foi sendo discipulado e nao
tardou a lhe surgirem oportunidades para um envolvimento na igreja.
Dotado de uma excelente diccao e uma apreciavel voz, comecou cantando
e sem que passasse muito tempo comecou a dar destemunho de Cristo em
reunioes particulares e publicas.
Era perceptivel em seus hinos e mensagens a manutencao daqueles tres
habitos que fizeram parte dos seus primeiros dias de fe: gratidao,
humildade e dedicacao.
Quatro anos depois, Rojelyo ja era um diacono.
Uma decada apos haver sido separado para o diaconato, foi ordenado ao
ministerio de evangelista e crescia sempre.
***
Quatro anos se passaram e chegou o dia em que foi solenemente foi
ordenado ao ministerio pastoral.
Antes de completer o Primeiro de ordenacao pastoral passou a drigir
uma igreja, depois outra e, finalmente, uma terceira.
Deus sempre o acompanhou e o protegeu. E no exercicio dos primeiros
anos de  pastorado, ele se manteve agradecido, humilde dedicado.
***
Passados aproximadamente vinte anos, o pastor Rogelyo comecou a
projetar sensiveis mudancas de postura, as quais se distanciavam
daquelas que mencionamos linhas atras.
A medida que crescia sua autoridade, que se via cercado de muitos
obreiros e que contemplava os muitos sucessos que marcavam seu
pastorado, tres situacoes passaram a ser verificadas em sua vida e seu
comportamento.
Ele cada vez menos agradecia a Deus as muitas vitorias de seu
ministerio; cada vez menos se apresentava arrogante diante dos
obreiros e da comunidade e cada vez parecia menos dedicado.
Embora sua imagem publica nao parecesse arranhada, os que o cercavam
sentiam profundamente o que estava ocorrendo.
***
Quando um pastor perde o senso de gratidao, o espirito de humildade e
o habito da genuine dedicacao (a Deus, a Palavra e ao Rebanho), ele
perde o apego aqueles que Deus lhe entregou para cuidar.
Esquecido de onde veio e de tudo quanto Deus fez por si no momento de
extrema miseria, passa a sentir-se o dono da igreja, e
imperceptivelmente comeca a acontecer um declinio na vida do povo de
Deus.
Certo dia, um obreiro local foi convidado a participar de uma reuniao
emu ma outra igreja. Igreja seria, pastor respeitavel e oportunidade
singular.
Quando o pastor Rojelyo soube desse convite, chamou o obreiro ao seu
gabinete e o repreendeu asperamente, declarando em tom arrogante e
ameacador: se voce comparecer aquela reuniao, considere-se excluido.
So quem esqueceu o seu passado e que despreza o future das outras pessoas.
***
Milhares de pessoas estao sendo excluidas das igrejas por motivos os
mais futeis e insignificantes.
Em muitas regioes deste nosso grande Pais pessoas que roubam, bebem e
defraudam estao nos pulpitos, por serem fortes contribuintes. E irmaos
que foram assistir uma Cruzada Evangelistica com um obreiro de outro
Ministerio estao sendo excluidos.
Precisamos de um grande Reavivamento. Precisamos de um poderoso sopro
do Espirito sobre os pastores para que deixem de ser DONOS e voltem a
ser SERVOS do Rebanho.
O verdadeiro dono (Senhor) da Igreja deve estar muito triste com os
gerentes que ele designou poara cuidarem de Suas ovelhas e agora se
tornam ditadores espirituais.
A maior gloria do ministerio cristao nao consiste em excluir, mas em
reconciliar.
Nao somente os crentes em geral comparecerao ao Tribunal de Cristo,
mas tambem os pastores. Embora nenhum seja pastor no Ceu, mas todos
prestarao contas do tempo em que foram pastores na Terra.

Deus tire de nos as folhas de figueira do dominio sobre a igreja e nos
conceda as tunicas de peles de verdadeiro pastor.
As pedras do alforge do pastor Davi nao serivram para matar suas
ovelhas, senao Golias e seus asseclas. Davi nunca excluiu os seus
companheiros. Pelo contrario, sempre os ajudou e lhes deu oportunidade
para uma profunda e verdadeira restauracao.
O nome Rojelyo, claro, e ficcao, mas qualquer um de nos conhece um
varios rojelyos pelo mundo afora.
Livre o Senhor o Seu povo dos falsos donos e lhe conceda pastores que
apascentem o Seu Rebanho, como representantes, chamados, enviados e
confirmados por Ele.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

HOMENAGEM A UMA MÃE


Ela tem hoje noventa e dois anos.
Sua voz continua firme, embora seus ouvidos ouçam bem menos, principalmente ao telefone.
Restam ainda muitos fios de cabelo em sua cabeça, embora as pernas que sustentam seu corpo tenham perdido quase todo o seu vigor.
Admira-me sobremanera a exuberante memória que conserva, pois é capaz de recordar fatos e pessoas de hoje, de ontem e de muito tempo atrás.
“Os que olham pelas janelas”, como declarou Salomão já não observam tudo, especialmente depois de uma cirurgia mal-sucedida, realizada duas décadas atrás.
Fala com tanta ternura de seus inesquecíveis esposo e filho que partiram, como se houvessem deixado o seu conviívio apenas há alguns dias, quando em verdade se foram respectivamente há cinquenta e vintes anos.
Seu par de filhos vivos significam seu grande tesouro, depois do Maior, que mora acima das estrelas.
Viveu em uma época em que somente se usava a palavra pastora para recordar Raquel, a sempre=amada esposa de Jacó.
Mas sem dúvida ela também o foi, ao lado de seu esposo, pastor por meio século neste País. Tratava a todos como filhos diletos e nunca lhes negou amizade, gentileza, generosidade e apoio, ingredientes que se somavam a um coração totalmente cheio de hospitalidade, como ainda hoje o é, mesmo faltando menos de dois lustros para alcançar o seu centenário.
Mãe de 3 filhos legítimos, ofereceu os atributos únicos da maternidade a centenas de outros, muitos dos quais ainda vivem e recordam com saudade essa filiação postiça, perfumada com a graça do verdadeiro amor e o odor de uma dedicação acima de todos os preços e imune a todas as adversidades.
Pouco visitada, nesta quadra da vida, sente diuturnamente a presença do Amigo mais chegado, cuja Palavra recorda mais com a mente que com os olhos, visto que contempla pouco, mas assimila muito.
Neste Dia das Mães pareceu-me justo homenageá-la, desejoso de que estas palavras tenham o sentido de flores da minha gratidão.
São as rosas do meu reconhecimento a uma vida de pureza e grandeza, de piedade e santo fervor.
A dívida que lhe tenho é impagável, embora saiba que tudo fez (e continua a fazer) por amor, sem jamais esperar qualquer coisa em troca, nem mesmo a menor das migalhas.
Parabens a essa mãe muito especial, primus inter pares, uma Abigail dos tempos modernos, uma Sara contemporânea, uma quase desconhecida Ester.
Minha homenagem a uma mãe modelo, a uma mãe padrão, a uma mãe exemplar.
Estou falando da sogra da minha esposa, da avó dos meus filhos, da bisavó dos meus netos.
Estou falando de minha MÃE.


segunda-feira, 26 de março de 2012

AVIVAMENTO: BRASAS E CINZAS


   O crescimento da Igreja Evangélica Brasileira é um fato indiscutível.
   Chega a perturbar alguns setores sócio-político-religiosos de nossa Nação.
   Mas, quando recordo os idos dos anos 50 e os comparo com o que acontece hoje, posso constatar quão profundas foram as mudanças. Tempos de Avivamento, que se foram!
   Houve uma longa época em que os pastores eram tão poucos que algumas congregações interioranas chegavam a passar meses sem receber a visita de um.
   Hoje são tantos que as tribunas passaram a ficar em baixo, tal a quantidade abusiva e estonteante de “reverendos”.
   Isso sem precisar falar dos que se tornaram senhores feudais ao invés de despenseiros-apascentadores. Isto não é prova de Avivamento.
   Naquela época as divisões eram muito escassas e as opções dos membros, de escaparem para outros apriscos, eram pouquíssimas.
   Nalgumas cidades não havia mais que 3 igrejas, sendo uma, quase sempre Assembleia de Deus e as outras duas, igrejas tradicionais.
   Com o advento do neo-pentecostalismo alterações estruturais passaram a acontecer.
   Hoje as igrejas são contadas aos milhares e os seus membros, aos milhões. Uma igreja para cada quarteirão, como média modesta. Nalguns casos, 5 ou mesmo 10.
   Algumas dessas comunidades são muito mais aquários que apriscos. Por não terem graça para ganhar almas, muitos de seus líderes se especializam em cuidar de aquários. Um sinal de que não existe mais Avivamento.
   Alguns anos atrás havia um pastor para cada 400 membros. Hoje, em alguns lugares, um para cada 10. Sinal das cinzas do Avivamento.
   O crescimento espantoso das igrejas seria por si só um motivo para celebrações espetaculares de gratidão a Deus pelo grande avivamento brasileiro.
   Mas, nem tudo é Avivamento.
   Existem as igrejas que insistem em dizer ao povo que não precisa sofrer. Isto não é Avivamento.
   Outras há que mesclaram todos os tipos de música e formalizaram uma babel de “louvores”, numa horizontalidade mórbida que assassinou o sacro e entronizou o profano. Isto não pode ser Avivamento.
   Algumas comunidades usam práticas conhecidas há séculos dos povos fetichistas e, mais recentemente, dos terreiros de macumba que inundam os grandes (e pequenos) centros de nossa Pátria.Os que de lá saíram bem ä vontade se sentem. Isto nada tem a ver com Avivamento.
   O evangelismo de rua está sendo substituído pelos “blocos gospel”que assinalam sua presença em parceria com o carnaval das multidões, sustentado pelo Poder Público. Nem preciso dizer que essa anomalia não merece o nome de Avivamento.
   Andam dizendo por aí que aproximadamente um quinto das igrejas existentes hoje não nasceram, nem foram fundadas. São apenas fruto de rebeliões, divisões e separações traumáticas. Brasas? Não! Cinzas, com certeza.
   Em muitos púlpitos arrependimento, confissão de pecados e juízo vindouro foram eliminados do vocabulário homilético e pertencem a um remoto passado. Aliás, a época de Avivamento, como diria Finney.
   Os cultos de vigília, uma das forças motrizes da Igreja dos anos  50-80 foi definitivamente substituído por “shows” que usam o mesmo nome, mas não seguem o mesmo roteiro de fé, santidade e busca a Deus, como no passado. São “vigílias” aonde não vão os que desejam o batismo com o Espírito Santo, pois os espaços estão ocupados pelos insaciáveis e assobiadores “fãs” de cantores e pregadores, pagos a peso de ouro e tratados como celebridades, etc., etc. O avivamento passa longe dessas cinzas, algumas das quais já foram brasas.
   Nem preciso falar dos cultos sem Palavra, que eram desconhecidos no tempo de Paulo, uma excentricidade no tempo de Spurgeon e uma rotina nas duas décadas passadas. Brasas ou cinzas?
   Existem os pregadores que não tomam tempo para fazer convites para salvação e muito menos orações para cura de enfermos porque, segundo eles próprios, “isto não dá IBOPE”.
   No tempo dos apóstolos os frequentadores dos cultos sagrados eram chamados de varões irmãos. Hoje, são saudados como galera de Jesus. Brasas ou cinzas?
   Por toda parte surgem pregadores que se autodenominam de profetas, simplesmente esquecidos do exemplo do grande e último profeta da Antiga Aliança, que se comprazia em ser reconhecido apenas como a voz do que clama no deserto. Só que no tempo de João houve Avivamento.
   Dois grandes problemas nos ameaçam atualmente, os quais merecem especial destaque:
   Um, a louca corrida pela fama, pelo dinheiro e pela ostentação que brutalmente está sendo desenvolvida, e que está escandalizando gregos e troianos. Como suplemento dessa maratona materialista e vil, uns e outros se atropelam, se xingam, se denunciam, se acusam, se defendem e fazem do Evangelho um triste espetáculo. Foi-se o Avivamento, com os grandes golpes da foice do materialismo vil e brutal.
   Outro, o não menos macabro espetáculo de uma vasta brigada de informantes, que se comprazem em tornar públicas as mazelas acima referidas.
   Alguns idiotas espirituais se sentenm realizados enchendo as páginas virtuais das grandes e pequenas redes sociais, insistindo com a divulgação das desgraças que ocorrem, não no interior das celas do reino de Satanás, mas dentro mesmo dos templos sagrados e, notadamente, nos estúdios de televisão.
   Estamos no momento certo de recordar o que Jesus disse a respeito dos que promovem escândalos. Mateus 18.7.
   Se não houver arrependimento e recuo, haverá punição da parte do Dono da Igreja.
   Os mais tristes momentos de Israel não foram os de escravidão no Egito. Foram os de apostasia, quando houve a pior de todas as experiências: o afastamento de Deus.
   O dinheiro que deveria estar sustentando milhares de missionários ao redor do Mundo parece estar sendo canalizando para objetivos outros, na contra-mão do Avivamento e da Evangelização.
   Ou a Igreja como um todo desperta – ou daqui a pouco será tarde demais.
   Pior do que sofrer debaixo de um regime político autoritário e de repressão é sentir a torturante ausência da presença do Senhor, do Seu aval aos nossos projetos e do Seu apoio ao nosso serviço.
   Antes que seja tarde demais, que o povo de Deus abandone de vez a miserável prática de acompanhar apaixonadamente os bigbrothers da vida.
   Que os santos cessem de aplaudir os ímpios, mesmo os rotulados de celebridade.  
   Que os cantores deixem de ser estrelas hoje, para não perderem o brilho do Sol da justiça amanhã. Que os pregadores não atuem como pequenos reis, para evitar que amanhã venham a ser tratados por Deus como indignos vassalos.
   Por toda parte encontro pastores indignados com pregadores que receberam sua oferta antecipadamente, não atenderam o compromisso agendado e nem a devolveram.
   Por toda parte encontro pastores indignados com cantores que lhes pediram dez mil reais para cantarem dois hinos em uma única reunião. Talvez se inspirem no exemplo dos que compram tesouros com ofertas “para      promover a Obra de Deus”. Em todos esses casos, os personagens confundiram Avivamento com  Abominação.
   Troquemos as cinzas pelas brasas.
   Ainda existe tempo e oportunidade para um verdadeiro Avivamento no Brasil. Mas é um tempo curto e uma oportunidade rápida.
   Se você sente o mesmo que eu, divulgue esta mensagem, sem qualquer receio.
   Se o assunto que aqui abordei não o (a) incomoda, deixe tudo como está e aguarde mais um pouco para ver a grande diferença entre as brasas de um Avivamento que É e as cinzas de um que já FOI.
   Como sugestão, recomendo a releitura de Joel capítulo 2.
   A VITÓRIA É NOSSA – PELO SANGUE DE JESUS

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