Existem atualmente várias coisas chamadas de páginas amarelas.
Posso recordar o tempo das máquinas datilográficas, quando pude colecionar centenas de textos, resultado de longas horas de estudo, pesquisa, etc.
Com o tempo essas peças, originalmente brancas, foram amarelecendo e hoje as que ainda existem são, de certa forma, páginas amarelas.
Por algumas décadas elas foram manuseadas por milhões de pessoas, em diferentes países do mundo civilizado.
Numa época anterior à da Informática, consultá-las era uma obrigação. E como ajudavam!
Estou naturalmente me referindo às Páginas Amarelas editadas pelas Companhias Telefônicas.
Algum ano atrás surgiu uma revista semanal intitulada VEJA e leia. Não muito depois, o e leia foi suprimido, ficando apenas o VEJA.
Esse hebdomadário se inspirou em revistas similares da Alemanha e dos Estados Unidos, principalmente, e logo no início apresenta algo de conteúdo especial em páginas de colorido próprio, sempre no estilo de entrevistas. Ou seja, páginas amarelas.
Foi em uma dessas páginas que encontrei o tema para a crônica de hoje. Está na revista VEJA do dia 12 agosto corrente, edição 2025.
***
Desejo estimular meus nobres e generosos leitores a uma busca da entrevista concedida pela psicóloga Rosângela Alves Justino que demonstra com grande equilíbrio e muita firmeza possuir grande dose de fé, coragem e sabedoria.
***
Todos nós conhecemos que possuem um ou dois dos três elementos que acabo de mencionar. Parece cada vez mais raro encontrar quem possua os três.
A entrevista tem por título: "Homossexuais podem mudar". Precisa ser lida. Deve ser lida. Merece ser divulgada.
Rosângela é crente, psicóloga, batista e inteligente e destemida.
Ninguém precisa ser os cinco. Rosangela é graças a Deus.
Rosângela teve a coragem de ser fiel a sua fé, sem perder o equilíbrio e descambar para a fronteira do fanatismo ou da irracionalidade.
Ela denunciou a atitude parcial, portanto, injusta, do Conselho Federal de Psicologia, sem descer para o trivial, insolente ou recriminatório.
Ela se identificou como cristã e foi muito inteligente em defender seus princípios com grandeza de fé, abundancia de coragem e sabedoria no uso das palavras.
*** Fica um exemplo de como é possível um servo (ou serva) de Deus confrontar os dramas atuais da sociedade, cuidando para que não se tornem tragédias e trabalhando para que sejam assimilados com a precisão bíblica.
Fé sem coragem é algo que Josué conhecia de sobra, até que Deus lhe ofereceu a de que precisava.
Coragem sem fé está na voz de muitos pregadores que poderiam defender a verdade com transparência, mas não possuem a fé que alimenta o fluir dessa verdade primeiramente sobre seu próprio espírito.
A sociedade atual está se aproximando do patamar previsto e predito por Jesus: "como nos dias de Ló".
Há um movimento a nível mundial, monitorado por legiões de demônios, que tem por objetivo fazer calar a voz da Igreja.
Já há muitos púlpitos envenenados, amordaçados e, por consequência, silenciados.
Para não perdermos nossa postura cristã, precisamos como Rosângela, de muita fé, muita coragem e muita sabedoria.
*** Leia a entrevista e depois envie uma mensagem para Rosângela e outra para VEJA. Diga que você concorda com tudo o que ela disse.
A mensagem que, dita em púlpito, alcançaria apenas algumas centenas de ouvintes, foi proclamada em páginas da cor de ouro, e deve ter sido lida por milhões.
Graças a Deus por Rosângela Justino, graças a Deus por essas páginas amarelas que se tornaram, de repente, um emissor da verdade, em um mundo quase cem por cento corrompido pelo erro.
A Deus seja a glória. E que conosco estejam sempre a fé, a coragem e a sabedoria.