sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ONDE ESTÃO OS PREGADORES?



Onde estão os pregadores plenamente comprometidos com a essência do Evangelho de Cristo, capazes de ministrar o trigo da Palavra sem o joio das imaginações humanas, tão a gosto da modernidade homilética?


Onde estão os pregadores vestidos de simplicidade e revestidos de transparência, capazes de oferecer o testemunho de sua própria vida como pano de fundo para suas mensagens?


Onde estão os pregadores dispostos a abrir mão de aplausos e de gestos bajuladores, de conchavos e de barganhas que comprometem a seriedade da mensagem da Cruz e ofuscam o brilho da glória da Ressurreição do Santo Jesus?


Onde estão os pregadores que não se vendem por honrarias, não se trocam por homenagens extemporâneas e não se maculam com subvenções de origem obscura?


Onde estão os pregadores que rejeitam ser conduzidos por empresários de profetas, agenciadores de compromissos e mercadejadores de astros e estrelas?


Onde estão os pregadores que ainda se atrevem a pregar sobre os longos cravos, as grossas gotas de sangue e os momentos de agonia do Nazareno?


Onde estão os pregadores que ainda se arriscam a pregar o arrependimento e a confissão de pecados, a humildade e a renuncia, a santidade e o jejum?


Onde estão os pregadores que ministram sobre a Vinda de Cristo, não para serem admirados por sua memória, senão para serem tocados pela sua compaixão?


Onde estão os pregadores que tomam tempo aos pés do Amado, até que se sintam encorajados a dizer: “eu vos entreguei o que recebi do Senhor Jesus...”?


Onde estão os pregadores que não substituem Paulo por Flávio Josefo, Isaias por Sëneca e Jeremias por Victor Hugo?


Onde estão os pregadores que não estão obcecados por encantar o auditório com truques de oratória, visto que estão inundados pela unção plena do Avivamento real, que é capaz de levar quase três mil almas de uma só vez a um estado de quebrantamento real?


Onde estão os pregadores que ainda valorizam os apelos para salvação de vidas, ao invés de simplesmente fazerem delirar as multidões com promessas de carro zero e vida sem lutas e aflições?


Onde estão os pregadores que seguem o exemplo de Ezequiel, que somente foi e falou à casa de Israel depois que comeu o rolo por inteiro?


Onde estão os pregadores que não pretendem usar o púlpito para desabafos, preferindo sofrer a fazer sofrer, perder a fazer perder e morrer a fazer morrer?


Onde estão os pregadores que não foram atacados de amnésia, esquecendo por completo de pronunciar em suas mensagens as palavras pecado e arrependimento?


Onde estão os pregadores que não admitem ser o porta-voz do Mundo, visto já serem a boca de Deus, a voz do que clama no deserto?


Onde estão os pregadores revoltados com a idéia de que a igreja seja um circo, o culto seja um show e o pregador um artista (ou palhaço)?


Onde estão os pregadores que fogem do perigo de manter as massas analfabetas da Palavra, estimulando-as à leitura habitual e meditação constante do Livro de Deus?


Onde estão os pregadores que levam em consideração o conselho de Spurgeon: “ se Deus te chamou para pregar, não aspires ser o rei da Inglaterra”?


Onde estão os pregadores que se pautam pela palavra de I Co 2.7, segundo a qual “ falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta , a qual Deus ordenou antes dos séculos?


Onde estão os pregadores que se fazem fracos para ganhar os fracos, e não poderosos para ganhar os poderosos?


Onde estão os pregadores que dão ao povo comida sólida, ao invés de um divertido fast food?


Onde estão os pregadores que se negam a fazer do ministério uma rendosa profissão, a fim de não perderem a benção de serem sacerdotes e profetas do Senhor?


Onde estão os pregadores que pregam APENAS a Palavra, como foi recomendado por Paulo e não um evangelho social, soft, light, raso e sem compromisso?


Alegra a todos os fiéis filhos de Deus saber que esses pregadores existem, não são uma classe em extinção, não perderam sua identidade nem sua autenticidade. O único problema é descobrir onde eles estão: se na cova de Adulão, se embaixo de um zimbro, se à sombra de uma aboboreira, se junto ao rio Quebar. Não é tão fácil encontrá-los.


Mas que existem, existem.


Uns pensam que somente existe Elias. Mas Deus diz que são sete mil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A FÉ PENTECOSTAL



Mais de um século tem se passado desde que irrompeu no mundo o chamado Movimento Pentecostal.


Suas crenças e práticas remontam ao Dia de Pentecoste, mas sua aparição globalizada e sua institucionalização são fatos relativamente recentes, ou seja, datam de apenas um século.


Em sua edição do dia 03 de dezembro de 1906 o jornal “The New York American” deu grande destaque a “um novo movimento religioso, formado por negros e brancos” e acrescentou: “algo estranho está começando a acontecer”.


As primeiras igrejas de fé pentecostal no Brasil apareceram poucos anos depois. A Assembléia de Deus, por exemplo, nasceu em 1911.


De acordo com uma estimativa do Hartford Institute for Religion Research, no ano de 2025 os pentecostais deverão ser 45 por cento de todos os cristãos no mundo. Rikk Watts, um pastor canadense, integrante da Assembléia de Deus e professor do Regent College, em Vancouver, Canadá declarou: “De cada 20 pessoas no mundo, uma é pentecostal”.


Sob uma visão panorâmica e global, pode dizer-se que o Movimento Pentecostal está agora em sua terceira e crítica fase.


A primeira fase foi a das perseguições extremas, cujo resultado era uma busca a Deus incessante e piedosa. Todos os de dentro estavam espiritualmente unidos, porque todos os de fora estavam impiedosamente contra. Naquela surgiram as Convenções, voltadas para a Palavra, a Oração e o exercício do Amor Fraternal.


A segunda fase se caracterizou por uma espécie de “processo de acomodação”. Os missionários começaram a deixar os países nos quais abriram trabalho e dirigiram as primeiras igrejas e essas começaram a receber a simpatia das Denominações, inclusive das que ferrenhamente as combatiam anteriormente.


Nessa fase ocorreu um verdadeiro fenômeno: as outras igrejas começaram a se espelhar nas pentecostais e não somente assimilaram, como também reproduziram muitas de suas práticas.


A terceira fase tem outra marca: as mais antigas igrejas pentecostais começaram a perder sua identidade. Com o advento das néo-pentecostais passou a ser difícil identificar o que realmente significa a fé pentecostal, o que de fato significa uma igreja pentecostal.


Em umas igrejas falar em línguas é proibitivo. Noutras, não se fala de milagres. Outras não abrem mão da existência e prática dos dons espirituais.


Nas duas primeiras fases nunca houve “cultos de vitória”, “reuniões de milagres”, etc., etc. Hoje já não se vive sem elas. Os círculos de oração não estão em decadência. Onde ainda existem, continuam exuberantes. Mas, no geral, simplesmente estão desaparecendo e sendo substituídos por algumas novidades, muitas das quais importadas de arraiais que jamais provaram a verdadeira fé pentecostal.


Ademais, entramos na fase de abundância enloquecedoura de ministérios pessoais, uma prática de endeusamento e de culto à personalidade, que deixaria envergonhados e confundidos os apóstolos do primeiro século, caso pudessem aqui aparecer para isto testemunhar.


Reuniões de oração eram prioridade absoluta nas duas primeiras fases. Hoje, são escassas como tal. Evangelismo pessoal foi a tônica da primeira fase. Evangelismo em massa, da segunda. Nesta, prevalece o tele-evangelismo.


Escrevo esta crônica entristecido com a atitude de alguns pregadores notáveis que publicamente zombam de certas práticas pentecostais, como se fossem heréticas. Esquecidos estão das verdadeiras origens deste grande Movimento do Espírito. Ser simples na Bíblia é assunto de honra. Para alguns hoje é matéria de galhofa.


Nossas fragilidades jamais tirarão o brilho da legítima grandeza do operar de Deus. Quaisquer que sejam o “marketing”, a metodologia e o sistema usado por alguns, vale lembrar que línguas estranhas, interpretação, revelações, dons espirituais, oração por enfermos, expulsar demônios, etc., não foram retirados da Bíblia nem abolidos da Igreja.


Devemos todos ser moderados, prudentes, respeitosos e éticos no tratar com as coisas divinas. A fama freqüentemente é uma bebida forte, altamente fermentada, que embriaga impiedosamente. O luxo das “catedrais” não deve apagar a memória dos “casebres” insalubres, dentro dos quais receberam o seu Pentecoste os pioneiros, os fundadores e os pais daqueles que hoje levam as massas ao delírio.


Pregadores há que insultam os pastores, porque nunca o foram. O dever de ganhar almas inclui basicamente o cuidado para não perdê-las.


Os jovens que hoje vendem saúde não podem espezinhar os velhos que perderam a sua, no labutar diuturno em busca de resultados para o seu ministério, executado antes da era da internet e dos “acessórios” que a coroam. Tudo que se tem hoje é colheita do que ontem se semeou.


As 3 gerações do Movimento Pentecostal no mundo e, particularmente no Brasil, lembram as os três grandes patriarcas do passado. A primeira geração herdou a fé que dominava o espírito de Abraão. A segunda foi a herdeira da bênção, como Isaque. A terceira tem grandes e graves semelhanças com Jacó.


Para que ela esteja apta a subir no Dia do Arrebatamento, é de esperar uma revolução espiritual, um novo “vau de Jaboque”, para que de lá saia, não um Jacó acostumado a politicagem, matreirice e barganhas, mas um Israel, um príncipe do Senhor, um adorador que profetiza para o seu povo as sublimes palavras do Grande Senhor e Deus.


Se somos pentecostais, que o sejamos. Não apenas por tradição, nem para ganhar a simpatia de milhares, mas porque dentro de nosso coração ferve uma experiência gloriosa que tem atravessado os século e que merece muitos nomes, um dos quais é fé pentecostal.





Nota: acaba de sair da Gráfica meu maias recente livro: ÁGUA, PUDIM e PIMENTA. Maiores detalhes: editoranovaesperanca.com.br

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

OS SETE NÃO DO PREGADOR


1. Não fale sobre aquilo que você não tem convicção.

2. Não diga que a Bíblia diz aquilo que ela não diz

3. Não tente passar a imagem de uma pessoa além do normal.

4. Não confunda seus pensamentos com os de Deus.

5. Não ouse fazer o papel que corresponde ao Espírito Santo.

6. Não misture investigação com revelação.

7. Não entregue uma mensagem que não passou pelo seu coração.



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ABRAÃO AOS NOVENTA E NOVE ANOS




1. Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade, o SENHOR lhe apareceu e disse: Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e multiplicarei muitíssimo a tua descendência. Abrão prostrou-se, rosto em terra e Deus lhe disse: De minha parte, esta é a minha aliança contigo.

1. A Bíblia ensina a diferença entre eternidade e tempo. A eternidade aponta para Deus. O tempo, para os homens.

2. Várias vezes a Bíblia menciona épocas, idades e períodos de tempo na vida de seus personagens. Isto sempre nos oferece material para estudo.

3. Lemos em Gn 17 que quando Abraão estava com noventa e nove anos, Deus lhe apareceu mais uma vez e, como sempre, em caráter especial.

4. Noventa e nove anos é uma ocasião ímpar na vida do ser humano. A maioria absoluta dos moradores da Terra jamais a alcança.

5. Noventa e nove anos levam o homem a refletir tanto sobre o que já passou, quanto sobre a próxima eventual surpresa, que vem a ser atingir um século de existência..

6. Espera-se de quem completa cem anos um exuberante exemplo de vida. Houve tempo bastante para aprender, para refletir, para crescer, para ser sábio e prudente, lutador e herói.

7. Aos noventa e nove anos Deus renova Seu pacto com Abraão. Deus nunca nos abandona, independentemente da idade que tenhamos.

8. No versículo primeiro, Deus faz 3 declarações: uma sobre Si mesmo e as outras duas dirigidas a Abraão: Eu sou o Deus todo-poderoso; ande segundo a minha vontade e seja íntegro.

9. Chegar ao centenário sem atentar para o poder de Deus é algo inadmissível. Chegar ao centenário com orgulho, como se fosse resultado do merecimento e esforço próprios, é profundamente lamentável. Se Abraão houvesse aproveitado os 99 anos para celebrar com triunfalismo suas conquistas, seu crescimento e seu invejável patrimônio, provavelmente não teria merecido a bênção do pacto divino.

10. Deus lhe disse: anda segundo a minha vontade, ou anda na minha presença. O centenário de Abraão era para ser comemorado com humildade, com adoração, com piedade. Sem orgulho, sem soberba, sem divisões familiares, sem intrigas entre os cuidadores de seu rebanho. Centenário deve ser comemorado com união, com amor, com reconciliação e com justiça.

11. O centenário deveria ser festejado na presença de Deus e não na dos poderosos da Terra. Na verdade, os poderosos da Terra não o são. Muito menos o próprio Abraão. Deus disse: EU SOU PODEROSO. O poder de Abraão nasceu nas mãos de Deus. O crescimento de Abraão foi obra de Deus. Abraão era pai de Ismael e de Isaque, mas Deus é o Pai de Abraão.

12. Aos noventa e nove anos de idade, véspera do centenário, Abraão ouviu de Deus a recomendação: seja íntegro, ou perfeito.

13. A tenda de Abraão, como amigo de Deus, tem de ser tenda de integridade. Lugar de mãos limpas. Habitação de gente pura. Os cem anos de Abraão deveriam ser comemorados em clima de santidade, de gratidão, de integridade, de perfeição e de piedade.

14. Os servos de Abraão são também (e primeiramente) servos de Deus. Devem viver unidos. Não como tribos, mas como família. Não em política, mas em amor. Não dividindo, mas somando. Não agredindo, mas abençoando. Não competindo, mas apoiando. Não atacando, mas socorrendo.

15. Aos noventa e nove anos de idade, preparando-se para comemorar o seu centenário, Abraão, ao ouvir a voz de Deus, prostrou-se em terra. Desde a primeira vez que ouviu a voz do Eterno, Abraão jamais perdeu sua sensibilidade espiritual. Vinte e quatro anos depois, ainda está pronto para se prostrar. Devemos andar de cabeça erguida diante dos homens, mas prostrados diante de Deus.

16. Aos cem anos de idade, Abraão nunca dependeu dos favores dos governantes das terras por onde passou. Nunca fez alianças com satanistas nem com guerrilheiros. Nunca foi abençoado por eles. Ele é que e quem os abençoava.. Ao invés de se deliciar com as gordas verbas dos faraós e abimeleques, Abraão amava comer o fruto de seu trabalho, e como resultado é citado 3 vezes na Escritura como amigo de Deus.

17. Os filhos de Abraão sempre acertam quando o imitam. Afinal, todos somos seus filhos na fé. Que o sejamos de tal maneira que, a exemplo do pai, Deus possa e queira dizer de cada filho: É meu amigo, como foi Abraão. Aos noventa anos. E sempre.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

OS SETE PRINCIPAIS CUIDADOS DO PREGADOR

1. Deve ser cuidadoso com sua vida espiritual


2. Deve ser cuidadoso com seu caráter


3. Deve ser cuidadoso com sua saúde


4. Deve ser cuidadoso com sua vida familiar


5. Deve ser cuidadoso com sua vida financeira


6. Deve ser cuidadoso com sua voz


7. Deve ser cuidadoso com sua atividade de pregador



domingo, 22 de agosto de 2010

SE...

* Se José dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Governador-geral do Egito. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo. Em caso de eleição, certamente seus irmãos votariam em faraó e quem sabe até na mulher de potifar. Não faltam ímpias buscando votos dos eleitos de Javé.

* Se Moisés dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Legislador dos Hebreus e Líder da Saida Triunfal do Egito. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo, que em caso de eleição certamente votaria no Chefe-geral do CEASA EGÍPCIO, para ter assegurado o suprimento de cebolas, pepinos e melões. E com certeza garantiriam a eleição dos magos da corte. O povo de Deus ama eleger magos e até satanistas para serem seus representantes.

* Se Daniel dependesse dos votos de seus IRMÃOS, nunca teria sido Primeiro-Ministro em Babilonia. Ele chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo. Em caso de eleição, eles prefeririam os sátrapas. O povo de Deus tem prazer em votar naqueles que mandarão Daniel para junto dos leões e seus amigos para o meio da fornalha.

* Se Ester dependesse dos votos das suas IRMÃS, jamais teria sido rainha na Pérsia.  Ela chegou lá porque não dependia dos votos do seu povo, que prefere eleger vasti no primeiro turno, a fim de manter o ébrio artaxerxes no comando da nação.

* Numa votação feita há dois milênios, os IRMÃOS de Jesus votaram maciçamente em Barrabás, visto que a mídia lhe deu maioria em todas as pesquisas.

Nota: estas reflexões não são políticas e sim espirituais. Nossa fidelidade a Cristo precisa estar acima de dinheiro, empregos, posições, bajulações e fama temporária. Vale a pena viver o que está escrito e prescrito em Lucas 1. 74,75: ...de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.


SOMENTE CRISTO É CAPAZ

Depois de estar sob os cuidados do Senhor Jesus por tantos anos, haver sido testemunha de Seus inefáveis e infinitos favores e haver lido Sua Palavra ao longo desse tempo, estou absolutamente convicto de Sua majestosa e divina habilidade em agir para com aqueles que seguem Suas Palavras e pisadas. Assim, decidi  resumir em dez ítens a capacidade do nosso maravilhoso Salvador.i

SOMENTE ELE É CAPAZ DE...

1. De salvar qualquer pecador, Hb 7.25

2. De curar qualquer enfermo

3. De solucionar qualquer problema

4. De responder qualquer pergunta

5. De amar qualquer inimigo

6. De dominar qualquer potestade maligna

7. De ajudar qualquer necessitado

8. De sustentar qualquer um que Ele levanta

9. De vencer qualquer batalha

10. De fazer por qualquer um de nós, além do que pedimos ou pensamos, Ef. 3:20



Nota: No próximo mês de setembro estarei lançando meu novo livro: ÁGUA, PUDIM E PIMENTA. Maiores informações através do site http://www.editoranovaesperanca.com.br/ . E se você aprecia este blog pessoal, visite também bancodeestudosbiblico.com.br

sábado, 21 de agosto de 2010

A RELIGIÃO DO PRESIDENTE OBAMA

Viajando entre Campinas (SP) e Imperatriz (MA) permaneci por três horas no aeroporto de Brasilia, aguardando a conexão para o próximo vôo. Enquanto isto, encontrei a seguinte notícia, oriunda da FOLHA ONLINE: Casa Branca diz que Obama é cristão e ora todos os dias O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é um "devoto cristão" que ora "todos os dias", disse a Casa Branca, tentando pôr panos quentes sobre crescentes dúvidas dos americanos sobre a religião do presidente. Uma pesquisa do Pew Research Center divulgada nesta quinta-feira mostra que 18% dos americanos acreditam que Obama é muçulmano, enquanto só um terço, 34%, sabe que ele é cristão. Em março de 2009, 11% disseram que ele era muçulmano e 48% afirmaram que Obama era cristão. A maioria das pessoas (43%) disse não saber a religião do líder americano. "O presidente é obviamente cristão. Ele reza todos os dias", disse o porta-voz oficial da residência, Bill Burton, a bordo do Air Force One. Burton afirmou que os americanos se preocupam mais com a economia e as guerras no Iraque e Afeganistão e "não estão lendo muitas notícias sobre a religião do presidente". "Sua fé é muito importante para ele, mas não é algo de que fale todos os dias", disse o porta-voz, que acompanhou o presidente hoje à ilha de Martha's Vineyard, onde Obama passará dez dias de férias com sua família.

sábado, 14 de agosto de 2010

NOTAS DE VIAGEM

JAPÃO EM FOCO Estou escrevendo estas notas no apartamento 605 do Meitetsu Komaki Hotel, no centro da cidade de Komaki, na região norte do Japão, aonde cheguei à noite do dia 12 deste mês (8/2010). Para os que jamais estiveram por estas plagas, desejo informar que é uma viagem longa. Nesta época do ano os japoneses todos estão de férias, cumprindo uma antiga tradição. Ao invés do nosso sistema, que insere vários feriados ao longo do ano, eles separam três semanas para os feriados coletivos, cada uma separada alguns meses da outra. Em virtude desse feriado, os japoneses viajam para todas as partes, tanto que não se encontrou uma vaga para meu bilhete de passagem via Estados Unidos, uma rota mais curta. Isto posta usou o trajeto Indaiatuba-São Paulo-Paris-Tóquio-Nagoya-Komaki. Se alguém tiver paciência para somar as horas, seguem os detalhes: De minha casa em Indaiatuba até Guarulhos, 2 horas; esperando a saída do vôo, mais três; de Guarulhos a Paris, 11h30minh; no aeroporto de Paris, 5 horas. De Paris a Tóquio (aeroporto de Narita), 11:30 hs; aguardando o próximo vôo, 5 hs; de Narita a Nagoya, 1 hora e meia, incluindo o desembarque e imigração. De Nagoya até o hotel, mais 90 minutos. Depois de verificar o total de horas, anote em algum lugar para quando for a sua vez de vir a este país. Fui recebido pessoalmente pelo pastor Y. Takayama (sobrenome popular no Japão), que me deixou neste hotel, o melhor da cidade. Não precisei mexer nos ponteiros do relógio, pois são exatamente 12 horas de diferença de fuso horário. A dificuldade é comunicar com o Brasil, pois quando aqui estamos acordados, ao estão dormindo. E vice-versa. Os japoneses aproveitam esse feriado de agosto para homenagear os mortos, em intensas celebrações de profundo e triste paganismo. Este país continua mergulhado em um oceano de abominações. Sua taxa de suicídios continua a ser uma das mais altas do mundo. Os altares erguidos a Buda são abundantes e se espalham por toda a nação, mas o povo vive dominado pelo vício e padece de um enorme vazio no coração. Sexta e sábado foram reservados para a Escola Bíblica da Igreja Avivamento da Fé, talvez a maior igreja pentecostal brasileira neste País. Para terem uma idéia, informo que foram matriculados 450 alunos na EBO. O tema da Escola foi: AVIVAMENTO. É maravilhoso declarar que o Senhor honrou e confirmou o tema. Houve poderosa manifestação do poder e da glória de Deus durante toda a Escola, inclusive no segundo período da sexta-feira Jesus batizou 6 irmãos com o Espírito Santo. Às cinco da manhã do sábado mais uma irmã foi selada. Houve momentos muito especiais durante a Escola, providenciados por Deus para intercessão fervorosa em favor de um poderoso e real Avivamento no Japão. Será bem aceita qualquer cooperação de nossos leitores, no sentido de também orar, clamar, interceder pela salvação dos japoneses. Hoje, domingo, o tempo foi reservado para a realização do Congresso da Juventude. Segunda e terça serão os dias de um Seminário Especial para Pregadores, quando estarei ministrando um Curso Bíblico sobre o Pregador e a Pregação, a pedido do pastor Takayama. Na quarta estaremos de volta, em nome de Jesus. Deixo um pedido de oração em meu favor, para que em tudo eu seja abençoado, guardado e fortalecido pelo Senhor, a quem seja a glória, a honra e louvor para sempre e sempre.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A GLÓRIA DO PREGADOR

1. A glória do pregador não consiste na sua eloqüência, nem na sua dicção, nem ainda em sua erudição. 2. A glória do pregador não pode ser avaliada pelos aplausos que recebe (ou deixa de receber), muito menos pela propaganda que o cerca, ou acompanha. 3. A glória do pregador não se pode nem deve medir pela quantidade de ouvintes aos quais ministra. 4. O mais simples de todos os pregadores não foi impulsionado pela “mídia”, e tanto foi sublime ao falar para multidões, como para um só indivíduo. 5. A glória do pregador está vinculado ao seu kerygma, ou seja, sua mensagem, sua proclamação, a verdade que anuncia. 6. A glória do pregador está consubstanciada na transformação de vida de seus ouvintes, na mudança de comportamento de seus seguidores e na espontânea e fiel singeleza de seus imitadores. 7. A glória do pregador consiste em ser arauto de Boas Novas que descem do Céu, o Evangelho da Redenção, apresentada com clareza, veracidade e de fácil compreensão. 8. A glória do pregador acontece quando ele fala aos adultos, e as crianças o entendem. 9. A glória do pregador cristão deriva da harmonia existente ele e Cristo. 10. Anjos desejaram viver a glória do pregador, mas não lhes foi permitido, posto que não experimentaram a bênção do perdão nem vivem debaixo da Expiação. 11. A glória do pregador é notada quanto ele prega sobre o Antigo Testamento e projeta todas as luzes existentes no Novo. 12. A glória do pregador depende de anunciar a mensagem da cruz, enquanto deixa de ser visto, por se esconder atrás dela. 13. A glória do pregador acontece quando ele prega sobre a fé e os muros da incredulidade ruem, como se Jericó fossem. 14. A glória do pregador depende de não existir dentro dele qualquer desejo de possuir sua própria glória. 15. A glória do pregador se verifica quando ele prega a simplicidade do Evangelho, sem poder ser contestada pelos mais doutos cientistas que o ouvem. 16. A glória do pregador existe quando o mortal exibe a supremacia do Imortal; o finito projeta as luzes do Infinito; o barro frágil revela a supremacia do Eterno e Onipotente Elohim. 17. A glória do pregador depende de ele pertencer ao reino dos homens mas pregar somente o Reino de Deus. 18. Pregadores que não buscam estão aptos a pregar sobre a glória de Deus. 19. Pregadores que conhecem a limitação do tempo estão aptos a pregar sobre as benesses da eternidade. 20. A glória do pregador é anunciar: A DEUS SEJA A GLÓRIA.